Visite o médico regularmente
Observe as alterações físicas que podem surgir como a perda parcial da visão ou da audição, pois é comum que apareçam na terceira idade. Assim que surgirem, procure um médico para ver se a alteração é normal da idade ou se indica alguma doença para buscar o tratamento adequado. É importante realizar exames a cada seis meses, como eletrocardiograma e exames de sangue, pois algumas doenças são silenciosas e precisam de tratamento logo no início para terem cura.
Evite o fumo e o álcool
Evite o fumo e as bebidas alcoólicas. O fumo é o responsável direto pelas principais doenças pulmonares, como bronquites e enfisema, e também desencadeia inúmeras doenças cardíacas como arritmia, hipertensão arterial e infarto do miocárdio. Já o álcool pode fazer desenvolver doenças cardíacas como arritmias e doenças gastrointestinais e hepáticas. Também ocorre uma tendência a aumentar gorduras no sangue o que pode causar crises de gota e possibilidade de infecções. “Os hábitos de fumar e beber devem ser evitados em qualquer fase da vida, especialmente quando o organismo já está mais vulnerável como na terceira idade, pois eles são altamente prejudiciais à saúde”, observa Carlos.
Mantenha atividades sociais, familiares e sexuais
Diante de mudanças de humor, procure um médico porque pode ser depressão, doença comum na terceira idade, que pode levar a outros problemas, como desnutrição, infecções, desidratação, deterioração orgânica e muscular, doenças cardiovasculares e imunológicas. Sendo o ser humano um ser social é necessário em qualquer idade que haja interação, lazer e atividades em grupo. “Enquanto há vida ainda há possibilidade de realizações, é importante ter isso em mente para que se evite o sentimento de desesperança”, observa o médico.
Não use medicamentos sem prescrição médica
O hábito de ir à farmácia e comprar medicamentos sob indicação de amigos e parentes pode gerar consequências graves à saúde de quem não procura orientação médica, especialmente para quem já chegou à terceira idade. Além disso, os efeitos colaterais também podem ser muito graves e até doenças podem aparecer na maturidade devido ao uso inadequado de medicamentos, como elevação da pressão arterial, produção de gastrite, falência renal ou problemas hepáticos graves. Até o glaucoma que pode levar a cegueira tem chance de originar-se através do uso de várias medicações. “E se o idoso fizer uso de medicação não prescrita por nenhum médico, quando for visitar um, tem que falar desse hábito, caso contrário, o diagnóstico decorrente da automedicação vai ficar ainda mais difícil”, ressalta o médico.
Faça exercícios mentais
Se os músculos precisam de exercícios, o que dizer do cérebro? Será que ele também não deveria ser exercitado para manter-se ativo e saudável? Sim, este importante órgão também deve ser exercitado regularmente, pois a falta de exercícios físicos atrofia os músculos da mesma maneira que não treinar o cérebro acaba prejudicando a memória. Então, manter a atividade intelectual ativa, através de leituras e conversas é muito importante. Elas também vão estimular o raciocínio e assim retardar o aparecimento de doenças degenerativas do cérebro.
Mantenha boa alimentação, atividade física e lazer desde a juventude
A terceira idade pode ser uma das melhores fases da vida se desde cedo forem adquiridos hábitos saudáveis. Manter atividades físicas regulares e cuidar da alimentação são fatores que devem ser vigiados sempre. Entretanto, os cuidados devem ser redobrados com o passar dos anos. “Quando se chega à terceira idade é importante ter uma alimentação balanceada, cuidando o excesso de sal e gordura, principalmente a saturada”, explica Carlos. Também é fundamental o consumo de frutas que são ricas em vitamina C e que ajudam nas defesas do organismo protegendo as artérias. Alimentos como os cereais e o azeite de oliva são importantes, pois estimulam o HDL, que é o bom colesterol.
Já quanto às atividades físicas, uma caminhada de 40 minutos durante três vezes por semana é o suficiente para melhorar o condicionamento físico e consequentemente a saúde. “Mas é importante fazer só o que o corpo suporta, nunca exceda seus limites. A atividade física não pode gerar desconforto, após terminar os exercícios é importante que esteja se sentindo bem”, explica o médico cardiologista.