30 anos, engenheira civil

UM DESAFIO: “quando comecei a atuar como engenheira-chefe de uma construtora. Muitas vezes, ao chegar nas obras ou ir fazer orçamentos, os clientes me perguntavam se eu era estagiária, quem era o engenheiro que era meu chefe e, se eu estivesse acompanhada de um engenheiro homem, dirigiam a palavra somente a ele. Era muito desafiador, pois tinha que provar todos dias que era capaz, que possuía qualificação e conhecimento técnico para realizar os serviços. Hoje já há um avanço na aceitação de uma mulher gerenciando uma obra, e vejo que esse número vem aumentando”.

UMA CONQUISTA: “a conquista de espaço como engenheira na área da construção civil, pois é uma área predominantemente masculina. O trabalho na construção civil, por si só, já é desafiador, e sendo mulher nessa posição de liderança, o desafio é pelo menos duas vezes maior”.

UM SONHO A REALIZAR: “criar um trabalho voluntário para dar assessoria gratuita às pessoas de baixa renda e, com isso, possibilitar uma moradia digna, tendo como principal objetivo qualificar e racionalizar o espaço e os custos dos projetos que serão oferecidos, regularizações, evitar irregularidades nas ocupações (áreas ambientais e de risco) e a inserção urbana adequada”.