Luciana Leal Steffens, 30, está em Miami, nos Estados Unidos, desde outubro de 2006. Ela e o marido foram para passar três anos, mas gostaram tanto de lá que resolveram ficar mais. “Foi amor à primeira vista, difícil alguém não se adaptar a um lugar lindo, onde tudo funciona”, fala.


 

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ANTES DE IR – “Tinha uma ideia errada, achando que trabalhar de faxineira, babá ou garçom deixa qualquer um rico em um ano e se aprende a falar inglês em seis meses. Rico é difícil ficar, mas dá para ter uma vida confortável, conquistando tudo que no Brasil dificilmente teria”.

CIDADE – “Muito limpa e organizada. Tem uma lata de lixo a cada esquina e uma sensação de segurança em poder andar com o vidro do carro aberto, de usar seu celular de último lançamento sem correr o risco de ser assaltado”.

ALIMENTAÇÃO – “O americano come muito e bem. Geralmente, pela manhã, toma um café reforçado com ovos, bacon e panquecas. A grande maioria leva comida de casa para o trabalho’”.

EDUCAÇÃO – “O povo daqui é muito educado. As crianças aprendem na escola, por exemplo, que olhar uma pessoa da cabeça aos pés é feio, aprende desde muito cedo uma série de valores que, com certeza, nós, brasileiros, muitas vezes deixamos passar desapercebidos”.

RELACIONAMENTOS – “Aqui você não vê ninguém se beijando e se agarrando em lugares públicos. A demonstração de carinho de um casal é bem restrita”.

OPINIÃO – “Muitos americanos pensam que falamos espanhol, mas a grande maioria acha o brasileiro um povo alegre, simpático e muito barulhento, que fala alto e gosta de ostentar”.

HÁBITOS – “No começo, achava muito estranho ver alguém indo ao supermercado usando pijama, mas depois de tanto tempo já acho normal, só não aderi à moda”.

VOLTA AO BRASIL – “Não penso em voltar. Depois do nascimento da minha filha, toda e qualquer vontade que existia passou. Quero criá-la aqui. Tenho dificuldades para entender e aceitar o porquê de tamanha diferença de realidade de um lugar para o outro”.

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Com o marido André Steffens,38, e a filha Isabella, 2