MARIA EDUARDA NA ALEMANHA
Em dezembro de 2011, Maria Eduarda Michelin, 20, embarcou para Munique, na Alemanha. Ela já tinha visitado a cidade e viu oportunidades para voltar e fazer um curso intensivo de alemão. Ela ainda está lá estudando e não sabe quando voltará.
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“Brandenburger Tor”, em Berlin
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Maria Eduarda e o namorado, Jonathan Eberhard, 23, estudante de Medicina, na Oktoberfest
VIVER NA ALEMANHA
A regra geral é organização. Por exemplo, nas escadas rolantes deve-se posicionar no lado direito para que o lado esquerdo fique liberado para quem tem pressa. Uma curiosidade: não há limite de velocidade nas estradas. Outra coisa que me chamou a atenção é que os alemães costumam assoar o nariz (alto) em qualquer lugar, mesmo na mesa. Fiquei espantada também com o “Freikörperkultur” (cultura do corpo livre), que são espaços na cidade destinados a pessoas que querem ficar nuas. Esses espaços ficam em lugares turísticos, ou seja, qualquer um pode ver.
ALEMÃES
Os bávaros (Bavária é um estado cuja capital é Munique) são um dos povos mais amigáveis da Alemanha. A imagem que eles têm do Brasil melhorou muito e não entendem porque nós só apontamos os lados negativos da nossa nação.
OKTOBERFEST
Estas festas são muito mais visitadas por turistas do que por alemães. Nunca vi nenhuma cuca para vender aqui.
AMIZADES
O melhor lugar para fazer amizades na Bavária é em um “biergarten”, que em português se traduziria por “jardim de cerveja”. As pessoas sentam todas juntas em mesas e bancos de madeira e bebem em copos de meio litro ou de um litro. A cerveja nunca é servida gelada.
CAFÉ DA MANHÃ
Salsicha branca, mostarda (normal e doce), um pão típico do estado, o “brezel”, e meio litro de cerveja branca. Esse é o típico café da manhã.
A CIDADE
Além de linda, é segura, limpa e investe muito em cultura. Não tem trânsito caótico e nem pichações.
ENSINO
Funciona basicamente assim: existem três ensinos médios e o melhor deles é chamado de “gymnasium”. Os alunos são divididos entre eles através de suas notas, no final do ensino fundamental. Teoricamente, somente os que foram para o “gymnasium” conseguirão uma vaga na universidade e para os outros existem outras opções, como cursos técnicos.
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