Por um bom ESTUDO!
Comer corretamente ajuda na concentração e dá mais disposição
Não é nenhuma novidade que a alimentação influencia diretamente no funcionamento do corpo e do cérebro. Entretanto, muitas vezes isso é esquecido e o que se come não é usado a favor das atividades do cotidiano. Uma boa alimentação pode potencializar o rendimento nos estudos, combater o estresse e até diminuir o envelhecimento cerebral. É o que garante a nutricionista GLADIS MONIA SEEFELD, 37, 14 anos de profissão.
Por exemplo, quando a preguiça toma conta do corpo e dá aquela vontade de dormir em sala de aula, pode ser carência de nutrientes. “Os sais minerais, vitaminas do complexo B, proteínas de alto valor biológico e água ajudam a dar mais ânimo, disposição e aumentam a capacidade intelectual”, fala Gladis, que cita os alimentos que não podem faltar na dieta dos estudantes:
Ovo
Alimento proteico que participa da formação dos neurônios e repara as células cerebrais. Produz acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado. É também fonte de vitaminas do complexo B, que facilitam a comunicação entre os neurônios.
Brócolis
Vegetais de folhas verdes-escuro são fonte de ácido fólico, vitamina que influencia no desempenho cognitivo. Também ajudam a manter a ansiedade bem longe.
Cereais integrais
Participa da troca de informações entre os neurônios e auxilia na memória. Isso acontece por serem ricos em vitaminas do complexo B, notadamente ácido fólico e vitamina B6.
Peixe
Fonte de proteína e rico em ácido graxo ômega 3, ele melhora a memória, a concentração e possui ação anti-inflamatória. Além disso, protege os neurônios contra os radicais livres e preserva suas membranas, colaborando para a troca de informações entre eles. É também fonte de zinco e selênio, que estimulam a atividade cerebral, impedindo o cansaço.
Laranja e acerola
Previnem o cansaço e ajudam a combater o estresse. Contêm vitamina C, que contribui para as defesas do organismo.
Maçã, morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, cebola e espinafre
São alimentos onde encontra-se uma substância chamada fisetina, que é considerada fundamental para manter a memória jovem. Tem a função de estimular a formação de novas conexões entre os neurônios e fortalecê-las.
Azeite de oliva
Fortalece a memória. Rico em ácidos graxos monoinsaturados, que integram a membrana das células nervosas e aceleram a transmissão de informação entre elas. Outra fonte são o óleo de canola e a linhaça.
Café
O café é rico em cafeína, que é um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Mas cuidado com excessos, pois pode causar efeitos contrários. Estudos apontam que, no máximo, quatro xícaras (200ml) de café ao dia seria o indicado.
Castanha-do-pará, nozes, avelãs e abacate
Ricos em selênio. Este mineral tem um forte impacto sobre o cérebro e ótimas fontes de vitamina E, que é antioxidante e protege a capacidade cognitiva com o passar dos anos.
O que não comer antes de ir para aula?
Segundo a nutricionista GLADIS, deve-se evitar o consumo de alimentos ricos em gorduras e pesados, como carne gorda, feijoada, batata frita e molhos com queijos gordurosos. Eles dificultam a liberação de energia para o cérebro, além de dar sono. Durante a aula, Gladis salienta que o ideal seria não consumir balas, chocolates, refrigerantes e salgadinhos, pois eles aumentam o apetite e podem, por consequência, levar à perda de concentração.
GLICOSE
A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Períodos prolongados de jejum não são aconselháveis. Segundo a nutricionista, é importante consumir carboidratos (pães, arroz, grãos, batata) regularmente. “Iniciar o dia com um café da manhã adequado e alimentar-se a cada três horas é fundamental para o equilíbrio nutricional. Recomenda-se também ingerir de 1,5 a dois litros de água diariamente”, completa a profissional.
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