Descubra-se!
» Izabel Eilert (izabeleilert@terra.com.br)/psicóloga e terapeuta sexual
Quanto mais nos conhecemos, mais facilmente lidamos com nossa vida. Parece óbvio, mas tem muitas questões que envolvem este olhar. Envolve olhar para seu físico e se gostar como é, um olhar generoso e amoroso para consigo mesma, gostando do que vê e se aceitando.
Olhar para suas emoções também é preciso, conhecendo seu mundo psíquico, aprendendo a lidar com as frustrações, impulsividade, raiva, ciúmes, carências, amores e desejos. Enfim, tudo o que envolve o mundo interno, o mundo das emoções. Isso não é nada fácil, levando a sofrimentos que muitas vezes deixam marcas profundas. Quando aprendemos a lidar com essas emoções passamos a ter a tal maturidade emocional, que tem um gosto maravilhoso, facilitando muito nossa vida.
Mas o que pouco se fala é sobre o se olhar fisicamente, intimamente. Olhar para os genitais, algo que pouco se faz. Ainda hoje, infelizmente, isto é considerado algo errado, como se fosse feio uma menina, ou mesmo uma mulher, olhar para suas partes íntimas. Mas não há outra forma de conhecer seu genital que não seja a de se olhar, de preferência em um espelho. Isto não tem nada de feio ou errado, muito pelo contrário, quando ela se conhece pode saber como seu corpo é e se está tudo certo com ele.
Quanto mais se conhecer, mais fácil será para a mulher compartilhar e ensinar para o companheiro como seu corpo funciona, pois para o homem, que tem um genital todo externo, é difícil saber como é e como funciona o genital feminino.
Muitas das más formações do genital feminino só são detectadas quando a menina está no período da menarca (primeira menstruação) ou vai começar sua vida sexual. Com o conhecimento da anatomia feminina, a menina que apresentar alguma alteração poderá recorrer ao auxílio médico e psicológico, podendo ter tratamento adequado e, assim, não destruindo sua imagem corporal e sua autoestima.
Quanto mais a mulher conhecer a si mesma, em todos os sentidos, mais facilmente lidará com suas questões, sejam elas físicas e/ou emocionais. Ter consciência é metade do caminho andado para a solução.
“Quanto mais se conhecer, mais fácil será para a mulher compartilhar e ensinar para o companheiro como seu corpo funciona”
Izabel Eilert
Psicóloga e terapeuta sexual
izabeleilert@terra.com.br
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