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Gente EDIÇÃO 46 - ABRIL 2011

Conversando com as bromélias


Gostar de falar com animais é um hábito comum, mas tentar dialogar com plantas de estimação é um costume que à primeira vista pode parecer estranho e só é entendido depois de conhecer a professora aposentada Nadir Petrucci e sua verdadeira paixão por bromélias. “Gosto tanto das minhas plantas que cuido como se fossem minhas filhas, em troca elas me garantem um sentimento de paz e tranquilidade”, diz Nadir. Dona de pelo menos 60 variedades de bromélias, ela se orgulha em dizer que não há nenhuma comprada, todas foram presentes de amigos e familiares que sabem de seu carinho pela espécie de planta. “Minha vida como professora de Biologia sempre esteve ligada à natureza e acredito que a paixão pelas bromélias vem daí”, comenta. Quem quiser se inspirar no cultivo da professora só precisa ficar atento à água acumulada entre as folhas da bromélia, pois pode servir de criatório para o mosquito transmissor da dengue.









Cuidado: cão feroz!

Mais do que pessoas, a família do jovem Alexandre Glashorester, 28, também conta com três cães da raça rottweiler, personagens que a primeira vista causam medo, mas depois se mostram dóceis com quem aprovam. E por falar em família, essa não para de crescer, já que de tão apaixonado pelos amigos peludos, há seis anos, Alexandre decidiu criá-los para vender. “Sempre me pediam e queriam cachorros dessa raça, então decidi me tornar um criador, não com a vontade de faturar alto em cima disso, mas de poder proporcionar que outras pessoas convivam com essa raça”, observa. Prova de que o objetivo não é só lucro, é que Alexandre escolhe a dedo os futuros donos de seus filhotes. “Só vendo para quem eu conheço. Jamais venderia um animal para quem não sabe cuidar, pois para ter um cachorro desta raça tem que ter disponibilidade de tempo, dinheiro e principalmente responsabilidade”, observa o zeloso criador.











Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?

Encantar os olhos de quem passa pela Rua Venâncio Trindade, é a missão que a agente penitenciária Lisiane da Silveira Cereta, 42, se propôs a cumprir quando decidiu ornamentar o jardim de sua casa para comemorar a Páscoa. Autodidata, Lisiane confeccionou sozinha os três coelhos de cerca de dois metros cada que chamam a atenção de quem passa, especialmente as crianças que param em frente à residência para fazer pedidos ao animal símbolo da data. “Gosto de entrar no clima tanto da Páscoa, como do Natal e prefiro decorar a parte externa da casa para compartilhar com os vizinhos a magia dessa data”, observa. Os três coelhos não são por acaso, cada um representa um integrante da família: Lisiane, o marido Leandro e a filha Eduarda. Uma iniciativa para copiar!





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