Seu primeiro contato com a arte aconteceu na infância com o incentivo de sua madrinha, na adolescência a admiração continuou e desde então a cachoeirense
Fernanda Nunes percebeu que poderia transformar o gosto pela criação na sua profissão. E não é que ela estava certa. Hoje aos 34 anos e formada em Arquitetura e Urbanismo, Fernanda acaba de ver um de seus trabalhos publicados no livro “Elite Design”, uma obra especializada na área de projetos residenciais. “Ter o reconhecimento pelo meu trabalho é um sonho realizado, e isso só faz com que eu queira buscar mais conhecimento, inovações e me aprimorar para poder oferecer o melhor aos meus clientes. É um incentivo e uma certeza de que meu trabalho está no rumo certo”, diz Fernanda que possui seu escritório em Porto Alegre.
Sucesso na capital
Enquanto muitos cachoeirenses estão se destacando em sua terra natal, outros tantos saem em busca de oportunidades e acabam encontrando seu lugar ao sol longe daqui.
Glauce Schutz é um exemplo de sucesso na capital gaúcha, onde ela foi morar em 1998 para cursar Jornalismo. Hoje, aos 34 anos, ela ganhou destaque com sua empresa, a MS2 Comunicação. Especializada em assessoria corporativa e motorsport, a MS2 atende a equipe RZ Motorsport do piloto Ricardo Zonta e a Gramacho Costa, ambas na Stock Car. “Encontrei meu espaço e faço o que gosto. É uma profissão que desafia a não cair na mesmice e a buscar coisas originais e diferentes que chamem a atenção dos repórteres e do público”, comenta. Mesmo morando fora há tantos anos, Glauce não esquece de Cachoeira do Sul. “Além da minha família e as pessoas que eu amo ainda morarem em Cachoeira, foi onde eu cresci, passei toda minha infância e adolescência, então só guardo boas recordações”, diz.
Acervo de cliques
Um colecionador apaixonado por suas câmeras, esse é
Ademir Fortes, 51, fotógrafo e empresário do ramo. Com 34 anos dedicados a eternizar momentos, ele mantém um acervo de mais de 50 máquinas fotográficas, a primeira lançada na década de 20. Com carinho, ele guarda o material em caixas e faz questão de estar sempre de olho nelas, afinal a maioria ainda está em pleno funcionamento. “Apesar de desatualizadas, se for preciso não nos deixam na mão”, brinca. Com sabedoria de quem acompanhou boa parte da história da fotografia, o fotógrafo reconhece as facilidades que a tecnologia trouxe para a profissão, mas não despreza suas antigas companheiras. “Quero ir mais longe. Estão faltando quatro câmeras para minha coleção ficar completa e ainda vou consegui-las”, garante o apaixonado por cliques.