Cachoeira do Sul continua revelando talentos. Cleusa Lisbôa é uma das artistas que já é reconhecida por seu dom para trabalhar com desenhos e pinturas. Versátil, Cleusa está sempre em busca de novidades para se distinguir e ganhar o mercado das artes. Em seu atelier, além de telas, é possível ver seu trabalho como design de moda e decoração de festas infantis. Inspiração para tantas criações ela garante que não falta. “Sou intuitiva, sempre me surge algo para colocar no meu trabalho. Mesmo tendo cursado por alguns semestres a faculdade de artes, me considero autodidata, por buscar sozinha desde os três anos de idade o conhecimento para minhas criações”, conta Cleusa, que aos 48 anos, soma 10 deles dedicados à arte. Quer conferir seu trabalho? É só ficar atento às exposições e concursos que ela sempre participa.

Sem barreiras

Portador da síndrome de down, Guilherme Pandolfo, 22 anos, tem chamado a atenção nas quadras de tênis da Sociedade Rio Branco, onde há cinco anos pratica o esporte. “O tênis não é só uma atividade física, é um exercício da coordenação motora e do pensamento e o Guilherme está sempre se superando em todos esses aspectos”, elogia o professor Cláudio Silva, 49, durante uma das aulas que LINDA acompanhou. Competir futuramente em torneios faz parte de um sonho, mas hoje a grande disputa de Guilherme é com as dificuldades que ele sempre consegue vencer dentro de quadra. “Gosto muito de participar. Estou sempre pronto para praticar esportes”, conta o jovem, que também trabalha uma vez por semana como auxiliar na biblioteca do Colégio Barão do Rio Branco.

A arte de ensinar

Passar o conhecimento adiante de uma forma bem humorada é a filosofia do instrutor teórico do Centro de Formação de Condutores Guidare Vilmar Machado Cézar, 53 anos. Quem foi aluno conhece bem seu estilo alegre e brincalhão que consegue transformar aulas maçantes sobre assuntos que envolvem a educação de futuros motoristas em momentos de aprendizado que ficam gravados muitas vezes para a vida toda. Há 10 anos na profissão, ele estima já ter passado pelas classes de sua sala de aula cerca de 12 mil alunos, garantindo deles 90% de aprovação. “Ensinar dessa forma é uma estratégia que já faz parte de mim. Sou de família humilde e não diferencio ninguém no tratamento, acho que está aí o segredo do sucesso dos cursos”, observa. Além da fama de ser alto-astral, Vilmar é conhecido por Pitico Mimoso, bordão usado para se referir a alunos e alunas.

Fã do Rei

“Como é grande o meu amor por você”. O verso da famosa música é cantado com emoção pela cachoeirense Iara Ramos, 54, a cada show que assiste do seu grande ídolo, Roberto Carlos. Fã desde a adolescência, ela guarda em casa uma coletânea de LPs, CDs e reportagens do rei. Até aí, tudo normal. O inusitado fica por conta das rosas recebidas nas apresentações que ela guarda congeladas em seu freezer. Quer prova maior de amor? Iara também possui uma roupa especial para cada show que ela chama de encontro com o rei. Terninho branco e camisa azul compõem o look destinado a homenagear Roberto Carlos. “Já fui a 10 apresentações e sempre que ele vem ao estado, eu tento participar. Meu sonho é fazer o cruzeiro em que ele canta três noites”, conta. Professora aposentada e hoje empresária, Iara também não abre mão de entregar um presente a cada show e tem a esperança de um dia ficar frente a frente com o ídolo. Boa sorte à conterrânea!