Acordes na balança
Direito e música são atividades com características bem distintas, mas juntas formam as grandes paixões da vida do advogado Rafael Quadros de Souza, 29. Sócio da Empresa Zarur Mariano & Advogados Associados, ele toca violão desde os 12 anos e, modesto, diz que canta um pouquinho também. Apesar do talento e de ter algumas composições, letras e melodias próprias, Rafael nunca participou de nenhuma banda, por não ter pretensões de seguir carreira nessa área, apenas toca por prazer. “O Direito é a minha profissão, a música é o meu hobbie, uma arte que complementa a minha vida.”, ressalta.
Tudo registrado
Quando crescer, o pequeno João Guilherme de Moraes, hoje com três anos, vai ter uma boa referência do que aconteceu em Cachoeira desde o seu nascimento. Isso porque sua mãe, a recepcionista Fabiane Barreto dos Santos, 31, está montando um histórico com os principais fatos que acontecem na cidade, contendo toda a coleção de edições de LINDA e recortes de jornal. Além disso, Fabiane escreve um diário sobre o desenvolvimento de João. A cada mês é registrado nas páginas do caderno o que ele tem feito e como está sua vida. “Quero que ele saiba como era o estilo das roupas, quem estava em destaque e o que existia de mais moderno para comparar com o momento dele”, conta. O trabalho de Fabiane só deve encerrar quando João entrar na adolescência. Está aí uma boa ideia para quem quer mostrar em detalhes um pouco mais da história aos seus filhos quando grandes.
Essência musical
A música está presente no dia-a-dia de todos nós, seja no rádio, na televisão ou até mesmo no toque do celular. Mas para algumas pessoas, os acordes ecoam na rotina e se tornam essenciais para a qualidade de vida. Um exemplo é a paixão que a psicóloga Amanda Schreiner Pereira, 29, tem pela música. Morando em Santa Maria, sua agenda cheia com compromissos ligados ao Centro de Atenção Psicossocial, ao atendimento em consultório e à Ulbra/SM, onde atua como professora, é atenuada com os ensaios e apresentações da banda Lenha Seca. “A psicologia é uma realização e de onde tenho frutos, além de profissionais, financeiros. Já a música é minha essência, aquilo sem o qual não vivo. É como respirar. Respiro música, minha casa é musical, meu marido é musical. É o momento em que me encontro com um dom amável, do qual usufruo com toda a intensidade possível”, observa. Quer conferir o talento dessa cachoeirense? Todas as semanas a banda em que ela é vocalista se apresenta em bares de Santa Maria.
Alma de escoteiro
“Deus, pátria e próximo”, o lema dos escoteiros Ibiraiaras é seguido à risca pelo seu mais fiel participante, o diretor Marco Aurélio Silveira, 35. Com a missão de não deixar a tradição morrer na cidade, Marco Aurélio dedica-se a mostrar que o objetivo do grupo vai muito além de acampamentos e viagens, ajudando a comunidade através de campanhas sempre visando a solidariedade. “Queremos formar cidadãos do bem, pessoas que contribuam por um mundo melhor”, ressalta. Com 62 integrantes com idades entre sete e 68 anos, os Ibirairas têm como uma de suas missões fazer uma boa ação por dia. “Os encontros acontecem sempre aos sábados, mas levamos os ensinamentos para nosso dia-a-dia. Podem participar crianças desde os sete anos e sem limite máximo de idade. O escotismo é uma filosofia de vida e todos são bem-vindos nos Ibiraiaras”,convida Marco Aurélio.
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