Jamile Staevie: atração musical da 50ª Semana de Cachoeira do Sul este mês
Angelo Bonini 

Mestre de performance em jazz na City College of New York, nos EUA, Jamile Staevie Ayres, 23, é cantora profissional há oito anos. Residindo em Nova Iorque há quase três anos, Jamile acaba de lançar o álbum “If you could see me now” (“Se você pudesse me ver agora”, na tradução) em um dos clubes de jazz mais importantes do mundo, chamado Birdland. O lançamento está disponível para streaming e download em todas as plataformas digitais. Bacharel em música popular pela Ufrgs, ela se apresentou no festival de jazz em La Spezia, na Itália, e também foi solista no espetáculo “Eu sou Maria”, do Natal Luz de Gramado, em 2015. Ela teve o primeiro contato com a música com os professores Vânia Frank e Jeferson Machado, no Colégio Marista Roque. “Esse incentivo se transformou na maior realização que eu poderia almejar para a minha vida”, diz a cantora, filha de Rosane Staevie, 56, bancária, e do empresário Edson Richa, 65.

DOCUMENTÁRIO SOBRE O CLIMA 

Jornalista Maria Paula Carvalho: “Pretendo continuar investigando a situação das florestas tropicais, como a Amazônia”
Emmanuelle Bernard 

Residindo em Paris, na França, a jornalista Maria Paula Carvalho, 44, está elaborando o documentário “The new dawning” (“O novo amanhecer”, na tradução), sobre as mudanças climáticas. O documentário, sem data de lançamento, traz um conjunto de materiais coletados por Maria Paula desde a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015, a COP 21. “Ele traz o ponto de vista das populações indígenas - essas, em risco. A experiência nos mostra que onde os indígenas são protegidos, as florestas estão mais preservadas. Crescimento econômico e proteção ambiental não são necessariamente conflitantes”, diz. Mestre internacional em jornalismo político pela Columbia Graduate School of Journalism, em Nova Iorque (EUA), e atuante na Rádio França Internacional (RFI), cobre assuntos que abrangem os desafios da União Europeia, como a crise migratória e as mudanças climáticas, passando pela instabilidade no Oriente Médio até o cotidiano de países da África, Ásia e EUA.  

MISTER DIVERSIDADE 

Patrik Cerentini, mister beleza diversidade RS: “Com este título, quero dar visibilidade à classe LGBTQI+ e minorias”
Dyessika Vieira

Em setembro último, o cachoeirense Patrik Cerentini, 26, foi eleito mister beleza diversidade RS 2019/2020. Morador de Candelária, Patrik atua como cabeleireiro no município e em Santa Cruz do Sul. De garçom aos salões de beleza, ele já realizou cursos na área em São Paulo e participou de um congresso voltado para o mundo dos cabelos na cidade de San José Del Cabo, no México. Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal, da Mandala Associação Pró-Autismo, onde presta serviço comunitário, e também de empresas e da comunidade em geral, Patrik levou o nome de Candelária pela primeira vez ao concurso, que chegou à sua 13ª edição, ocorrido em Cruz Alta sob organização do grupo Diversidade. “É uma grande responsabilidade trazer a público o tema diversidade em uma cidade do interior e conservadora. Mas, para a minha surpresa, foi fácil dialogar com a comunidade sobre o assunto, afinal, sempre deixei claro que orientação sexual não define caráter e personalidade de ninguém”, diz.