Felipe Fontoura e Manuela Cruz, na África: “Eles são gratos pelo pouco que têm. Voltamos com muito mais do que fomos dar”
Através da campanha solidária Sorrisos para África, o biomédico Felipe Elesbão Fontoura, 29, foi a Moçambique junto de sua noiva, a dentista Manuela Cruz (25), prestar ajuda humanitária em julho. Eles são padrinhos da Organização Humanitária Fraternidade sem Fronteiras, campanha que visa a arrecadação de escovas de dentes e doação em aldeias interioranas como parte de um projeto chamado Acolher Moçambique. “O trabalho nas aldeias durou nove dias e foi uma experiência incrível. A carência é muito grande, são muitas crianças órfãs em um local pouco desenvolvido e sem ajuda do governo local. Fomos na caravana da saúde e prestamos atendimento odontológico, assistência médica e outros”, contam eles.
MÚSICO POP
Daniel Debiagi, troféu Açorianos: “Quero levar algum destes projetos a Cachoeira”
Campeão do Prêmio Açorianos de Música 2019 na categoria melhor intérprete pop, Daniel Wilhelm Debiagi, 37, é cantor e compositor em Porto Alegre, onde reside há 19 anos. Arquiteto e urbanista de formação, seu mais recente projeto musical, o álbum Sem Chover em Teus Olhos, traz 11 faixas autorais com produção de Marisa Rotenberg. É campeão do Festival da Canção Francesa do Rio Grande do Sul e vice-campeão da etapa nacional, no Rio de Janeiro, chegando a Paris (Europa) em 2016. Com o EP Drama-Flor, lançado em 2013, Daniel ganhou visibilidade nacional e internacional em Londres. Envolvido em peças como da Cia Teatrofídico, está em cartaz pelo estado com o espetáculo cênico-musical “Ay Mi Amor!”, dupla com a bailarina de flamenco e percussionista Ana Medeiros. É também campeão de duas edições do Jantar dos Destaques (1998 e 2015) na categoria revelação musical.
ATIVISTA RACIAL
Mariana Quadros, promessa como cientista política e pesquisadora racial: “No Brasil há um racismo estrutural”
Delegada em três edições da Conferência Nacional de Juventude, em Brasília, a bacharel em relações internacionais Mariana Felix de Quadros, 24, participou de um congresso internacional em julho, na Argentina, onde promoveu um debate sobre a questão racial. Em Montevidéu, no Uruguai, apresentou uma pesquisa sobre a integração latino-americana, Mercosul e bens públicos regionais. Ela também já foi a Salvador, na Bahia, e no Rio de Janeiro como representante gaúcha em conferências nacionais sobre a questão social. Engajada em causas políticas, Mariana, que reside em Pelotas (RS), é mestranda no programa de pós-graduação em ciência política na Ufpel e dedica-se à produção de um trabalho científico sobre ações afirmativas no Brasil e na Colômbia. É fundadora do projeto social Black Academic Brasil, que visa garantir consultorias acadêmicas gratuitas a estudantes negros que buscam acesso à pós-graduação (mestrado e doutorado), com apoio de professores e pós-graduandos.
