Cachoeira é uma cidade que reúne muitos talentos, especialmente na música. A cantora Josyane Melo, 32, é uma delas. Entretanto, o que a difere dos demais conterrâneos é que seu sucesso foi trilhado em São Paulo. Além de acompanhar desde 1998 a Banda Glória, que faz shows na noite paulista, ela acaba de lançar seu CD solo, o Origami. Composto por 13 faixas, o CD apresenta música brasileira com influências do Sul. O sucesso que faz nos palcos da Região Sudeste fez Josyane querer alçar novos vôos. Ela está com viagens marcadas para se apresentar na França. Outro projeto é lançar seu álbum em Cachoeira. Em 1988 e 1989, quando residia na cidade, ela foi segunda prenda da 5ª Região Tradicionalista. Hoje, Josyane segue visitando o município periodicamente, já que seus pais e avós ainda moram na cidade.

Sortudo, mas nem tanto

Depois de ter acertado a Quina há dois anos, o estudante e fotógrafo Constantino Gófas, 43 anos, ainda não viu a cor do dinheiro, cerca de R$ 165 mil, pois acabou jogando o bilhete supostamente premiado no lixo. Hoje ele aguarda sentença ao processo que pede o reconhecimento de que o prêmio é seu baseado especialmente no fato de ele saber os outros dois números não sorteados no cartão vencedor. “Tenho fé e sei que esse prêmio é meu, mais cedo ou mais tarde ele virá, com juros e correções”, diz. A esperança é colocar o dinheiro no bolso nos próximos meses, mas enquanto isso ele segue apostando na sorte. Mensalmente, Gófas gasta de R$ 200,00 a R$ 400,00 somente com jogos. “Gasto bastante, mas também sempre consigo ganhar prêmios”, garante. No início de janeiro, ele acertou duas quadras da Mega-sena e embolsou um prêmio de cerca de R$ 350,00.

Tributo a Raul Seixas

A inspiração do músico Leandro Gomes, 37 anos, sempre foi o cantor Raul Seixas e quando a banda The Blazer Bhoters despontou em 1999, o desejo de seguir homenageando seu ídolo aumentou. Seu talento garantiu que ele fosse o primeiro artista a ser reconhecido pelo fã-clube oficial do Raul Seixas como seu cover. “Além de ter a voz parecida com a dele, também tenho uma semelhança física. Tenho esse cabelo comprido e deixo a barba crescer quando tem show só para lembrar ainda mais ele”, conta Leandro. As músicas de Raul na sua voz fazem tanto sucesso que hoje ele está participando da banda Leandro Gomes e a Panela do Diabo, que toca só canções do renomado artista falecido em 1989. “Tocar Raul é sinônimo de sucesso e quando percebi isso decidi investir em tributos a ele”, observa.

O homem das facas

A paixão por facas vem do tempo em que o hoje advogado Sandro Böeck, 32, era escoteiro. Em 1997 ele transformou esse gosto em hobby e começou a produzir suas primeiras peças de maneira autodidata, buscando informações e técnicas em revistas e literaturas sobre o assunto. “Quando comecei a faculdade tive que deixar minha paixão adormecida, somente depois de formado voltei a fazer facas como hobby. Hoje trabalho em uma oficina que construí e estou sempre em busca de novidades e aperfeiçoamento, mas sem deixar a advocacia de lado, pois só das facas não tem como me manter”, conta. Sandro faz em média quatro facas por mês. Cada uma demora de 60 a 250 horas para ficar pronta. A mais barata delas custa R$ 250,00 e a mais cara fica em torno de R$ 1,2 mi. Seu principal público são colecionadores de todo o mundo.