Pulseiras pra que te quero
Tudo começou como uma brincadeira, quando a empresária Daniela Coelho, 36 anos, resolveu fazer pulseiras shambala para usar por aí. Era verão e, em uma visita à amiga também empresária Letícia Fogliatto, 34 anos, ela aproveitou para exibir um braço cheio dos adornos tão adorados pelas mulheres. Conversa vai, conversa vem, as duas decidiram investir na ideia e criaram a Daslê, marca especializada na criação de pulseiras. “Esse é o mais democrático dos acessórios, não tem regras nem idade, dá para misturar vários estilos, cores e materiais”, ressalta Daniela. Amparadas na moda que aposta cada vez mais no pulseirismo, onde várias pulseiras são usadas para complementar o look, as meninas estão fazendo sucesso não só em Cachoeira, como por todo o estado. “Inspiração e vontade de trabalhar nós temos. Que venham mais encomendas”, planejam.
Um desafio na África
Atravessar o Oceano Atlântico para trabalhar na África do Sul nunca havia passado pela cabeça do cientista da computação Juliano de Vargas Bittencourt, 34, até ele ser convidado por uma ONG americana para ajudar na inclusão social do lugar. Sem titubear, o cachoeirense aceitou a proposta e mudou de mala e cuia para uma pequena cidade do leste do país, Ruanda. “Minha missão era compartilhar com as pessoas de lá um pouco da experiência que o Brasil tem no uso do computador nas escolas públicas e uma visão de como a tecnologia tem um papel fundamental em reinventar a escola para o presente e o futuro”, conta Juliano. Para ele, a experiência, que durou três anos, foi gratificante, mas cheia de desafios. “Navegar com respeito na cultura de um outro povo exige muito cuidado. No campo pessoal, a saudade de casa foi o que mais pesou na bagagem”, completa.
Em ritmo de samba
Apaixonado pelo ritmo e fã de Cartola e Jamelão, o músico e cabeleireiro André Leite, 39, assinará o samba com que uma escola de Cachoeira do Sul vai desfilar no próximo Carnaval, a Aldeanos do Samba. Mas não pensem que é sua estreia como compositor. Em 2006, com fama já espalhada pela região, ele foi convidado pela Imperatriz do Samba, de Santa Maria, para criar sua música, que é determinante para o sucesso ou fracasso na folia. “A música vem do berço. Nas festas e reuniões de família, não havia música no rádio, era sempre feita uma roda de samba ao vivo e cada um pegava um instrumento e entrava na roda”, conta André, revelando de onde vem seu talento e também inspiração. Dono de alguns troféus recebidos por sambas premiados, ele conta que encara essa missão como um hobby. “É uma distração que me faz bem. Espero ainda ter inspiração para criar mais sucessos”, diz. Boa sorte ao cachoeirense!
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