Não precisa ter muito dinheiro, basta boa vontade para fazer a diferença para uma pessoa ou mesmo para um grupo. Lélia Anunciação, 60, é a prova disso. Há 10 anos ela atua como voluntária na Lojinha do HCB e há quatro anos é a coordenadora geral do voluntariado da entidade. Uma vez por semana, toda quarta-feira, ela deixa as tarefas da sua casa e do seu trabalho como manicure de lado para se dedicar ao trabalho voluntário. “Me sinto muito bem desde que iniciei o voluntariado. Passei a ver a vida de outra forma e consigo enxergar melhor as outras pessoas”, conta ela, que ressalta a importância de estimular mais esse serviço. “Qualquer pessoa pode ser voluntária. O importante é saber que existem regras a seguir e que é preciso ter disponibilidade, boa vontade e responsabilidade”, incentiva Lélia.



















A maior parte das pessoas dedica 30 anos de sua vida ao trabalho e conta nos dedos os dias para se aposentar. Mas com a empresária Marina Lidwina Ritter, 77, é bem diferente. Ela cresceu vendo o pai comandar uma padaria e nesse ano ela completou seis décadas dedicadas à empresa fundada pelo marido, a Padaria Cachoeirense. No início eram comercializados somente pão e biscoito, mas com o passar do tempo Marina começou a produzir tortas, salgados e cucas e o negócio foi crescendo. Até hoje faz questão de preparar seus doces e, juntamente com o esposo Lauro José Ritter, 83, não abre mão de estar sempre ajudando no estabelecimento. O segredo para o sucesso durar tantos anos, segundo ela, é trabalhar com amor. “Passamos essa paixão para os filhos e hoje eles nos ajudam na empresa”, conta Marina, que olha para trás e fica orgulhosa com a trajetória de sucesso da Padaria Cachoeirense.

















Com o objetivo de combater o desperdício de sacolas plásticas e de olho na necessidade de preservar o meio ambiente, Erni e Julieta Sório adotaram o uso de sacolas retornáveis na Casa Sório da Rua 7 de Setembro. “A nossa loja tem mais de 50 anos de tradição, mas estamos sempre procurando nos atualizar”, conta Julieta, que oferece a sacola gratuitamente a seus clientes. O primeiro modelo era confeccionado em TNT e agora já é distribuído o novo, feito em algodão. “Além do lado socioambiental, também pensamos em agradar nossos clientes, que saem muito satisfeitos com o brinde”, ressalta Julieta, que está consciente que está fazendo a sua parte por um mundo melhor. A natureza agradece.