Acordar e não ter nada para fazer não agrada nenhum pouco a jovem
Silvany Niemeier Meller, 20 anos. Acadêmica do sexto semestre de Odontologia, todas as horas que o curso toma do seu dia não são suficientes para que ela se sinta ocupada o bastante. “Sempre conciliei trabalho com a faculdade, gosto do meu dia cheio”, conta ela, que começou a trabalhar com 15 anos e desde então não parou mais. Quando se viu sem emprego, decidiu que iria revender joias. Não satisfeita, decidiu criar suas próprias peças. Como sempre foi muito criativa, se saiu muito bem no novo desafio. “Me inspirei em modelos que gostava e iniciei minha produção. Gosto muito de criar, tanto que várias peças de roupa que tenho fui eu que fiz. Hoje, as encomendas só crescem e eu tenho que me virar em duas para conseguir dar conta dos pedidos”, comemora Silvany.
Não ao comodismo
Diferente da maioria das pessoas, que sonham em se aposentar para colocar as pernas para cima, há quatro anos, quando
Valmira Peil, 56, se aposentou, decidiu que não ia ficar parada. Ela, que atuava como professora de Educação Física, não queria perder o ritmo agitado do seu dia a dia. “Sempre gostei de trabalhos manuais, foi então que surgiu a ideia de investir nesse ramo”, conta ela, que desde então se dedica a objetos de decoração feitos em madeira. “Esses trabalhos eu faço por hobby, mas como aceito encomendas eles tomam boa parte do meu dia”, diz. Valmira, que considera muito importante ter sempre um compromisso para manter a mente ocupada, criou um ateliê na sua casa para ter mais estrutura para criar suas peças, além de investir em maquinário para que o trabalho final seja ainda melhor.
Cachoeirense atuando como bandeirinha
A paixão por esportes sempre esteve presente na vida do jovem
Maurício Penna, 26. Tanto que ele não teve dúvida na hora de iniciar sua profissão e hoje é professor de Educação Física. Além disso, desde 2007 ele atua como bandeirinha em jogos de futebol. “Tudo aconteceu naturalmente. Durante a faculdade fiquei sabendo que teria o curso e achei legal a ideia. Fiz minha inscrição e consegui uma das 60 vagas disponíveis”, conta Maurício, que já atuou em jogos da Série B do campeonato estadual. “Em 2011 fui promovido à Série A, trabalhando em grandes jogos do Gauchão, inclusive da dupla Gre-nal. Também já atuei em jogos das séries D, C e B do Campeonato Brasileiro”, completa ele, que adora a sensação de saber que faz parte do espetáculo que é cada jogo. “Quero crescer muito profissionalmente e ter a oportunidade de atuar na Série A do Brasileiro e trabalhar em grandes jogos por todo o Brasil. Um grande sonho também seria poder colocar um escudo da Fifa no peito e atuar em jogos internacionais”, planeja Maurício.