Alcançar um sonho às vezes pode ser fácil, mas na maioria dos casos não é assim. Cabe a cada um decidir se vai seguir em frente ou desistir diante dos obstáculos. Gustavo Herbstrith, 18, sempre sonhou em ser médico. Dedicou-se durante todo o tempo de escola, mas na primeira tentativa para ingressar no curso de Medicina foi reprovado. O sonho falou mais alto e ele decidiu se empenhar ainda mais nos estudos fazendo cursinho pré-vestibular e tentou novamente. Mais uma vez não conseguiu ser aprovado. Muitas pessoas queriam saber o porquê dele continuar insistindo nesse curso tão concorrido e não tentar outro, mas ele se manteve firme. “Era o meu sonho, não podia desistir dele tão fácil”, conta Gustavo, que após muita dedicação e estudo foi aprovado no vestibular para Medicina em três universidades: Universidade Católica de Pelotas, Universidade de Passo Fundo e Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), onde ele se matriculou. “O importante é continuar lutando, porque é melhor ficar frustrado um, dois ou três anos do que o resto da vida”, completa o estudante.











Enquanto muitas pessoas reclamam de tudo, mas vivem acomodadas, existem aquelas que fazem acontecer. A dona de casa Ieda Moraes, 60, que o diga. Ela não se sentia totalmente satisfeita apenas com as tarefas da casa, queria fazer alguma coisa para se sentir útil ao próximo. “Foi então que resolvi, há 13 anos, fazer alguma coisa por quem já estava na terceira idade e fundei o Grupo Anos Dourados, hoje composto por 22 mulheres”, conta. Sem lugar certo para as reuniões, ela construiu um salão em sua própria casa. “Todos esses anos foram de muito trabalho, mas sempre compensado pela alegria que vejo no olhar de cada integrante do grupo”, conta Ieda, que não mede esforços para o bem deste: organiza viagens, bailes e jantares, além das reuniões que elas têm duas vezes por semana. “Nesses encontros nos exercitamos, lanchamos e no final sempre leio uma mensagem de otimismo”, completa Ieda, que encontrou sua própria fórmula para tentar fazer um mundo um pouco melhor.












Determinação é a palavra que melhor define a jovem Mireile Freitas, 26. Ela começou a trabalhar cedo, mas sempre sonhou em ter o próprio negócio. Como já trabalhou no comércio por muitos anos, adquiriu dessa experiência a paixão por atender o público. Então ela juntou o desejo de se tornar empresária com a facilidade de lidar com o cliente e decidiu abrir uma loja de roupas. O medo do negócio não dar certo não assombrava Mireile, pois ela sempre foi otimista e hoje colhe os frutos do seu investimento. “A Arrazo já tem mais de dois anos e isso me deixa muito orgulhosa”, conta ela, que há cinco meses inaugurou uma filial da sua loja. “Estou sempre a mil, pensando em alguma novidade e, como o mercado é muito competitivo, não tem como se acomodar”, completa a empresária, que tem muitos planos para o futuro do seu negócio, como abrir uma filial em outra cidade ou até mesmo ingressar em um novo ramo. “Me sinto muito orgulhosa de tudo que já conquistei, mas desejo chegar ainda mais longe”, planeja Mireile.