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Entrevista EDIÇÃO 26 - JUNHO 2009

Gustavo Trevisan


Bem sucedido

Único representante da quarta geração que optou por trabalhar nos negócios da família, Gustavo Trevisan acaba de assumir o cargo de diretor administrativo na empresa Irmãos Trevisan. Ocupado até então por seu pai, o diretor-geral Nilo Trevisan, o posto vem como mais um incentivo para ele seguir na luta pelo crescimento da organização. Aos 31 anos, Gustavo acumula experiências. Seu primeiro passo na busca pelo crescimento profissional foi aos 14 anos, quando começou a trabalhar na Imediata Informática, partindo logo após para um estágio no Banco do Brasil. “Minha trajetória na Irmãos Trevisan iniciou aos 18 anos. Comecei como auxiliar de escritório, trabalhei também na área da contabilidade, produção e por último na gerência comercial até chegar à diretoria”, conta.


 


Gustavo: “Eu sempre fui ensinado pelo meu pai a trabalhar para ser o melhor em minha área, buscando me superar constantemente.”



 

Com qual expectativa assume a diretoria administrativa de uma empresa que está prestes a completar 100 anos e sempre esteve nas mãos da família Trevisan?
Estou seguro de que poderei fazer um bom trabalho. É uma nova fase da empresa, onde estamos implementando diversas ações, como o programa uma Gestão para a Qualidade, onde buscamos a eficiência em todos os nossos processos. Também estamos trabalhando em diversos projetos, um deles conquistado em maio foi o reconhecimento da Fundação Abrinq como Empresa Amiga da Criança. Todas essas mudanças estão em nosso planejamento para até novembro de 2010, quando completaremos 100 anos. Diante de tantos acontecimentos, meu objetivo é seguir contribuindo para o sucesso da Irmãos Trevisan.


Teu trabalho sempre foi voltado para assumir futuramente o comando geral da empresa?
Não. Como se trata de uma empresa familiar, todo o trabalho é feito e executado operacionalmente, ou seja, você não tem as linhas estratégicas escritas, você trabalha achando e apostando que determinada pessoa irá indicá-lo para sucedê-lo, porém o futuro é incerto. Eu sempre fui ensinado pelo meu pai a trabalhar para ser o melhor em minha área, buscando me superar constantemente e assim, se possível, assumir a presidência.


Como encara a experiência de ter começado a trabalhar aos 14 anos?
Sem dúvida, mesmo que muitas experiências profissionais eu ainda venha a ter, essa foi a melhor que tive na vida. Amadureci muito nessa fase. Na época eu era o único aluno do Colégio Barão do Rio Branco que estudava e trabalhava. Minhas aulas eram no turno da manhã e o trabalho à tarde. Foi uma opção minha e meus pais apoiaram a decisão. A escolha fazia parte do projeto de crescer e me destacar profissionalmente.


Acredita que o crescimento é mais fácil por estar em uma empresa familiar?
Isso é uma faca de dois gumes, por um lado é mais fácil sim, afinal, essa é a expectativa de todos dentro de um grupo familiar, que os herdeiros sucedam nos cargos. Já por outro lado, existe muita cobrança e erros não são permitidos. É preciso aceitar críticas e se esforçar para crescer por méritos próprios e não achar que vai subir de cargo somente por ser sucessor. Temos que dar exemplo de dedicação, como ser o primeiro a chegar e o último a sair.


Já pensou em partir para outro negócio ou outra empresa?
Quero seguir dentro da Irmãos Trevisan, se for para ter outros negócios que seja aqui dentro. Nossa empresa já é bastante diversificada no ramo de alimentos. Hoje estamos com o ciclo produtivo completo, ou seja, unificamos todos os elos dessa cadeia: produção, industrialização e comercialização de arroz, trigo e soja. Também atuamos com a pecuária em períodos alternados da agricultura.


Qual a grande diferença e semelhança entre o teu modo de trabalhar e o do teu pai?
Semelhança: tentar ser o melhor no trabalho que irá fazer e aprender com cada erro. Diferença: idade e carga de experiências.


Quais os projetos profissionais que pretende colocar em prática a curto e longo prazo?
Quero seguir me aperfeiçoamento na língua inglesa até dominar por completo o idioma, já que preciso ser fluente para negociações com outros países. Além disso, quero seguir contribuindo para que nossa meta de crescimento anual de 20% em relação ao ano anterior seja atingida. Temos esse projeto desde 2006 e sempre conseguimos cumpri-lo com êxito. Esse ano de 2009 está se encaminhando para o sucesso também. Nesse primeiro semestre conseguimos crescer os 20% determinados em relação ao mesmo período do ano passado.


Qual a maior lição que aprendeu com teu pai?
Cresci ouvindo dele o ditado: "A vida é um combate que os fracos abate e que os bravos e fortes só pode exaltar", e é nisso que acredito.

 






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