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Entrevista EDIÇÃO 13 - MAIO 2008

O homem mais interessante de Cachoeira, segundo as mulheres


Elogios e brincadeiras têm marcado os dias do líder do ranking dos homens mais charmosos e interessantes de Cachoeira do Sul, Carlos Eduardo Florence, 56, desde que a pesquisa foi divulgada na última edição de LINDA. Médico cardiologista, colunista semanal do Jornal do Povo e diretor técnico do Hospital de Caridade e Beneficência (HCB), Florence mostra-se tímido e de certa forma lisonjeado com o resultado. Durante a entrevista, ele deixou transparecer seus maiores motivos de orgulho: a profissão, Cachoeira e a família. Vaidoso, mas sem exageros, ele abre o coração para contar como foi a repercussão da pesquisa no seu dia-a-dia.



 

A que atribui o primeiro lugar na lista dos 10 homens mais charmosos de Cachoeira do Sul?
Tentar entender as razões da alma feminina é muito compli-cado. Elas possuem sempre a razão na mesma proporção que o sentimento. Pode ter sido a medicina que tem a relação mágica entre uma pessoa que fala e a arte da outra em ouvir. Pode ter sido a relação direta com o HCB que me conecta com todos segmentos da cidade em bons e maus momentos. Ou, talvez, seja pela complexa tentativa de a cada domingo usar palavras, construir frases e expor idéias no Jornal do Povo. É a arte de usar palavras que mais modifica e fascina as relações humanas e as pessoas de um lugar. É uma tentativa a cada domingo, muitas vezes sem sucesso.


Como foi a repercussão do resultado da eleição no seu dia-a-dia?
Como não sou uma pessoa muito social, nada se modificou na maneira de andar pela vida. Em relação à reação da minha família ao saber que eu havia ficado em primeiro lugar na votação, não teve nada demais. Risadas, talvez orgulho, muito afeto e algumas brincadeiras.


Quais das suas qualidades o senhor acredita que mais chamaram a atenção das mulheres na hora da votação?
Não chamo de qualidades, mas quem sabe seja a relação da exposição pelo jornal de uma coluna que é mais cultural, mas que talvez transmita o amor que tenho pela cidade que escolhi para mim e que me deixa perplexo cada vez mais. Talvez eu não esteja sozinho. Esse reconhecimento por parte das mulheres fez eu me sentir abraçado e um pouco envergonhado.


Após a divulgação do resultado o senhor foi alvo de perguntas e comentários? Conte quais os momentos que mais lhe chamaram a atenção.
O que mais se repetiu até hoje foi a chamada da capa da revista: "Este é o cara". Perdi o nome e veio o apelido: “O Cara”.


O senhor se considera um homem vaidoso? Normalmente o senhor é muito assediado?
Sim, me considero vaidoso na medida da civilidade e da gentileza. O assédio é médico e cultural e apenas estes.


Qual a importância do trabalho em sua vida?
A medicina exige 24 horas por dia, sete dias na semana e é tudo aquilo que sonhei para mim. O HCB é quase uma devoção que equilibro entre a técnica e o carinho.


Qual a sua opinião em relação a esse tipo de pesquisa?  Considera a iniciativa válida?
É um modismo atual, listar filmes, livros, pessoas, comidas e escritores. Faz parte desta coisa que se chama cultuar personagens. Numa revista muito bem diagramada, produzida e de entretenimento é natural esta massagem de egos que no fundo transmitem um pouco de alegria para estes dias que são assim e estão assim...


Florence: "Esse reconhecimento por parte das mulheres fez eu me sentir abraçado e um pouco envergonhado".






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