Eu tenho coleção de...
Colecionar é um hobbie que fascina muitos cachoeirenses
Moedas, chaveiros, figurinhas, selos, peças de arte, carrinhos. Existe coleção dos mais variados objetos, tudo de acordo com o que a imaginação do dono mandar. Esse hobbie, hábito ou mania – cada um escolhe o nome que quer dar - faz parte da vida de muitos cachoeirenses e, segundo os adeptos entrevistados por LINDA, é apaixonante.
Vera Lúcia Moraes Almeida, 61, professora
Coleção: 1.150 canetas de propagandas
A paixão por canetas vem de longa data na vida de Vera Lúcia. A primeira tentativa de se tornar colecionadora fracassou: “Queria colecionar as caras e não consegui manter o acervo, então acabei desistindo”. Mas o sonho não foi abandonado. Há 15 anos, Vera Lúcia decidiu colecionar canetas de publicidade. “Só não entra na minha coleção as de propaganda política”, ressalta ela que não mede esforços para ter um modelo diferenciado. “Se chego a algum lugar e vejo uma caneta que ainda não tenho vou logo pedindo. Por sorte até hoje nunca ninguém me negou o presente”, conta. Tanta paixão pode ser explicada pela profissão dela: professora. “Gosto de material escolar, não posso entrar em uma livraria sem comprar uma borracha sequer”, diz Vera Lúcia que se orgulha de ganhar peças dos mais variados lugares, como Estados Unidos, França e Austrália.
Hiran Castagnino Kunert, 56, médico veterinário
Coleção: seis mil porcos
Há 35 anos, Hiran ganhou um porquinho de sua tia, estava dado o primeiro passo rumo a uma coleção que hoje já soma seis mil peças. Os porcos que vão desde materiais como a porcelana até os fofos de pelúcia vieram de mais de 70 países, muitos comprados pelo próprio colecionador em viagens e até mesmo pela internet, outros tantos ganhados de presentes. “Já fiz algumas extravagâncias pela coleção, como viajar para uma feira de suínos nos Estados Unidos e comprar peças raras lá. Detalhe: zerei todos os limites dos cartões de créditos para adquirir preciosidades para a coleção”, conta. A paixão vai longe mesmo. “Em viagem para Suíça, trouxe no colo uma peça durante toda viagem para que não quebrasse”, relembra ele que ainda pretende ter uma miniatura de porco de cada país.
Erica Tromfellner, 75, contabilista aposentada
Coleção: cerca de 100 bonecas
A tradicional brincadeira das meninas na in-fância ainda toma espaço na vida de Erica, uma apaixonada por bonecas. A primeira da coleção foi adquirida em 1975 durante uma viagem à Europa e desde então ela fica sempre atenta às novas peças que pode comprar para seu acervo. “Já fui ao Polo Norte em um cru-zeiro e trouxe algumas peças de lá. Outras vezes trouxe malas muito pesadas para poder carregar as bonecas”, conta ela que mantém um lugar especial para abrigar suas preciosidades: uma estante para que todos possam vê-las. “Também gosto de admirar minhas bonecas, pois me fazem lembrar um pouco de cada lugar que conheci”, observa Erica.