Recordar é viver
Lembranças que marcaram a adolescência
Coisa boa poder relembrar uma época feliz e marcante da vida da gente, né? Para a maioria das pessoas, a adolescência é a fase da descoberta, onde começamos a nos conhecer melhor e a mostrar para o mundo a nossa própria personalidade.
Ao recordar, as memórias ganham um significado todo especial e nos fazem viajar de volta no tempo. Por isso, a Linda fez uma enquete e perguntou a algumas personalidades qual a lembrança que mais marcou a fase da adolescência. Confira:
“O que marcou a minha adolescência foi conseguir um emprego numa das melhores lojas de Cachoeira do Sul. Meu sonho era trabalhar na Bartz, e com 15 anos realizei! Outra coisa que me marcou foram as reuniões dançantes no Clube Náutico, aos domingos à tarde.”
Carmen Lúcia de Oliveira Staevie, 65, empresária
“As lembranças da adolescência remetem a uma fase muito boa da vida, que sempre deixa saudades. Entre as minhas principais lembranças sempre vem à mente as festas e boates na Sociedade União Cachoeirense (SUC). Eram momentos em que encontrávamos os amigos e nos divertíamos até amanhecer, sem precisar nos preocupar com a violência nas ruas.”
Dionise Tavares, 45, bancária
“Muitas coisas que envolveram arte marcaram minha adolescência, especialmente a banda e o grupo de teatro do colégio. Eu ouvia muito The Cranberries, era minha banda favorita, que estava no auge naquela época.”
Elisângela Savegnago, 45, analista judiciária da Justiça Federal
“O que marcou minha adolescência foram as reuniões dançantes na casa das amigas, com músicas tocadas em disco de vinil, o jogo de luzes com o globo espelhado, o refrigerante com salgadinhos e a espera pela paquera chegar.”
Márcia Drey Gehrke, 56, professora aposentada
“Uma das coisas que mais me marcou na adolescência foi o MSN, era o sucesso da época! As mensagens não eram instantâneas como hoje, então criávamos expectativa de receber as respostas.”
Fabíola Figueiró, 36, laserterapeuta
“O que mais marcou minha adolescência foram os laços de amizades que eram muito presentes no dia a dia, principalmente com os colegas do Colégio Marista Roque. A gente vivia jogando futebol, Counter-Strike (jogo de computador), campeonato de videogame e Magic (jogo de cartas). Um pouco depois, partimos para as festas na Hype e na Sociedade Rio Branco. Bons tempos!”
Felipe Elesbão Fontoura, 34, biomédico esteta
“Quem da minha idade não tem saudades dos jogos de bolita, taco, futebol de botão e o próprio futebol na rua mesmo, na terra, com aquela bola remendada? Os banhos de açude e aquelas brincadeiras que entravam noite adentro todos os dias, para somente depois chegar em casa e levar aquele xingão da mãe. Além disso, também marcou minha adolescência as discotecas que fazíamos nas garagens, com um toca fitas. Ali, com certeza, foi a origem da minha maior paixão quando falo de diversão: dançar.”
Rogério Larger Machado, 52, empresário
“O que marcou minha adolescência foi a minha paixão por Backstreet Boys, eu era fã de carteirinha! Colecionava pôsteres, CD’s, revistas e camisetas. Sempre pedia de presente de aniversário, Natal ou amigo secreto alguma coisa da banda. Também não perdia nenhuma aparição deles na televisão ou no rádio, já pegava minha fita cassete e gravava as músicas para poder dançar sozinha ou com minhas amigas do grupo de dança no qual eu participava. Um momento muito marcante com Backstreet Boys foi minha valsa de 15 anos, no momento do “bolo vivo”, onde 15 casais de amigos dançaram em minha festa a música ‘I’ll Never Break Your Heart’. Mesmo 30 anos depois, sigo apaixonada pela banda e pelas músicas, e ainda as utilizo em minhas coreografias e criações.”
Mariana Nunes, 39, coreógrafa e educadora física
“Minha adolescência foi marcada por videogame nas locadoras e muito basquete. Sempre gostei também de escutar Charlie Brown Jr., banda que marcou muito essa época. Lembro muito bem das calças jeans coloridas, que eram febre entre os jovens.”
Bernardo Silveira, 34, fotógrafo
“O que marcou a minha adolescência foi o meu baile de debutante, na cidade de Arvorezinha. Sou natural de Porto Alegre, mas por conta do trabalho do meu pai no Banrisul, de tempos em tempos, nós nos mudávamos. O baile foi muito bacana, porque fiz toda uma preparação antes, me dediquei aos cursos e tudo mais. Além de mim, tinham meninas de outras cidades da região. No dia do baile, usei um vestido na cor Off-White.”
Daiana Stockey Carpes, 39, jornalista e professora de Inglês
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