Vovós corujas
Elas criaram laços eternos de afeto
Há quem diga que ser avó é amar em dobro. E quem vive diariamente esse papel, confirma o ditado com todas as letras. Afinal, elas estão ali o tempo todo para atender a qualquer chamado, sem todas as obrigações e responsabilidades que tinham com os filhos, é verdade. Mas com amor e diversão de sobra para curtir essa relação com muita leveza.
As avós têm muito a somar na criação dos netos. Enquanto ajudam na transmissão de ensinamentos e conhecimentos, elas têm a doce missão de construir memórias valiosas – contribuindo e muito para o desenvolvimento emocional e afetivo da nova geração.
Pensando nisso, a Linda convidou algumas vovós para contarem um pouquinho da relação que têm com os netos, e aproveitar para homenagear quem dá um sentido especial para a vida delas. E o que todas têm em comum? Se consideram vovós corujas!
Vovó Clarisse
Clarisse Torres Almeida, 73, é professora de Artes Plásticas e vovó de três meninas: as gêmeas Marina e Vitória, 12, e Catarina, 11.
“Acompanho diariamente a vida das minhas netas em todas as atividades que elas se envolvem. Elas estão sempre acima de qualquer objetivo e procuro proporcionar uma vivência saudável nas nossas relações. Conservo na memória os momentos de brincadeiras. Às vezes, as vassouras serviam de cavalos pela casa ou na fazenda. Nossos piqueniques no campo, fogueiras e passeios. Tudo isso são lembranças que se eternizam! Ser avó é viver o presente deixando uma marca no tempo de existir.”
Vovó Bina
Bina Brum Barreto, 72, é professora aposentada e avó de quatro meninas: Eduarda, 22; Maria Clara, 16, (não está na foto, mas está no coração da avó); Laura, 3; e Luiza, 1. Bina se considera uma avó muito coruja.
“Há 22 anos, nasceu em mim essa avó preparada para dar muitos cuidados e amor. Protejo-as em todos os sentidos quando elas vêm para minha casa ou quando estamos em viagem juntas. Em casa, tenho o berço, a cadeirinha de ‘papá’, o quarto de brinquedos e todas as comidas preferidas: a sopinha, o caldinho de feijão, a batatinha frita e o pudim. Dormir com a νονó sempre é uma alegria e a minha maior felicidade. Estar com elas é o meu maior viver!”
Vovó Juliana
Juliana Marisa Machado Lima, 74, é professora de tênis e já é craque no papel de avó. Ela exerce essa função há 22 anos, com a chegada das primeiras netas. Hoje, ela já tem sete: Eduarda e Maria Laura, ambas com 22; Gustavo, 17; Gabriela e Lavínia, ambas com 14; Maria Julia, 11, e a caçula Isabela, 8.
“Sou uma avó muito coruja, pois tenho os netos mais maravilhosos, amorosos e inteligentes do mundo! Eles são a maior alegria da minha vida! Como memória afetiva, lembro com carinho que ensinei cada um a andar de bicicleta, a dar suas primeiras raquetadas nas quadras de tênis e a amar esse esporte que faz parte de toda a minha vida.”
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