Carros automáticos
Deividi de Oliveira atua há 18 anos no ramo automotivo. Sua empresa é pioneira na área de reparos e consertos de transmissão automática
Confortáveis, econômicos e fáceis de dirigir
Se engana quem pensa que carros automáticos gastam mais combustíveis. Isso não é uma regra! Desde 2020, os carros automáticos são os mais vendidos em todo o mundo, quando comparados aos modelos manuais.
A informação é da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), e aponta a evolução tecnológica como a principal responsável pelo indicativo.
“Esse movimento é reflexo de uma forte mudança no comportamento dos consumidores, que buscam por mais conforto e praticidade no dia a dia”, destaca Deividi de Oliveira, 37, proprietário da Crespo Car, empresa cachoeirense especializada em transmissão automática.
Mitos sobre o câmbio automático:
Consumo de combustível é maior: Segundo Deividi, os carros automáticos modernos possuem um sistema de gerenciamento eletrônico que pode ser até mais econômico do que um carro com câmbio manual. “Isso se deve à capacidade do câmbio automático em escolher a melhor marcha para cada situação de condução, sem a necessidade do motorista”, afirma.
Menos esportivo: Muitas pessoas acreditam que carros automáticos são menos esportivos do que os modelos com câmbio manual, mas essa afirmação é equivocada. “Hoje, existem carros automáticos com alto desempenho e muita potência, sendo até mais rápidos do que modelos com câmbio manual”, explica.
Verdades sobre o câmbio automático:
Conforto: O câmbio automático proporciona um conforto maior ao condutor, que não precisa se preocupar em trocar as marchas durante a condução. Isso pode ser especialmente importante em trajetos mais longos ou congestionados.
Facilidade de condução: O câmbio automático é mais fácil de ser conduzido do que o câmbio manual, o que pode ser uma vantagem para quem não tem muita experiência ao volante.
O fluido da transmissão automática é vitalício?
Essa é uma dúvida comum entre os motoristas, e a resposta é NÃO. O fluido ou lubrificante de transmissão automática é responsável por sete funções essenciais para o bom funcionamento do sistema, e sua degradação pode comprometer o desempenho e a durabilidade da transmissão.
“A frequência da troca pode variar de acordo com o modelo do veículo e as condições de uso. No Brasil, devido ao clima tropical, é recomendado seguir a faixa de troca entre 35.000 e 50.000 quilômetros rodados. É importante seguir as orientações do fabricante e consultar um profissional qualificado para determinar o momento ideal para a troca do fluido”, explica Deividi.
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