Picadinha sem dor!
Juliana tem experiência na área da saúde há 18 anos
Como evitar o trauma da agulha nas crianças
Aplicar vacinas em crianças é sempre um desafio. Para alguns pais, o choro dos filhos ao levar a picadinha da agulha é um verdadeiro pesadelo. Para as crianças, nem se fala! Esse momento deveria representar proteção e segurança, mas quando ele acaba se transformando em trauma, o medo da agulha pode se arrastar por toda a vida. Afinal, quem não conhece algum adulto que morre de medo de fazer injeção?
Para que isso não aconteça, a realidade precisa ser mudada ainda na infância. E a vacinação humanizada cumpre esse objetivo: ela busca uma experiência positiva, através de técnicas que tornam o momento mais acolhedor. “Métodos que aliviam a dor e a tensão, espaços lúdicos e coloridos para entreter, além do famoso ‘Certificado de Coragem’ são cuidados essenciais para que a criança se sinta confortável e segura”, destaca Juliana dos Santos Nunes, 39, técnica em Enfermagem há 18 anos e proprietária da Proteclin.
Métodos
Juliana explica que uma das estratégias é a utilização do “Pikluc”, um dispositivo com pequenas pontas que pressionam o local da aplicação. Elas sensibilizam diferentes nervos da região e, assim, diminuem a ansiedade e sensação de dor causada pela agulha.
Outra técnica é o “Xô Febre”, uma compressa adesiva em gel refrescante à base de água, que é inserida no local da picada para aliviar a dor. Como não possui medicamento em sua composição, ela age de forma natural sobre a pele.
Menos reações
Você sabia que existem tecnologias que minimizam os efeitos colaterais após a aplicação de imunizantes? Segundo Juliana, essas vacinas são compostas por vírus inativados e por isso evitam infecções e outras reações adversas. “Outro diferencial importante e que está diretamente ligado à segurança, é o cuidado com que as vacinas são transportadas e armazenadas até o momento da aplicação”, diz.
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