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Reportagens Edição 188 - Abril de 2024

TDAH


“A orientação aos pais e à rede de apoio melhora a qualidade de vida do paciente, reduz os prejuízos e promove mudanças positivas na rotina.” Gabriele Brasil e Taiane Corrêa

Déficit de Atenção com Hiperatividade tem tratamento 


O cantor Zé Felipe, a atriz e apresentadora Tatá Werneck, e o empresário Bill Gates: além da fama, o que mais eles têm em comum? Quatro letrinhas que estão sendo muito comentadas por aí: TDAH. Mas afinal, o que é?

 

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade aparece normalmente na infância e, frequentemente, se revela em comportamentos desatentos, hiperativos e impulsivos.

 

“Podem ser observados déficits e sinais de desatenção, e também excessos comportamentais, como agitação, inquietação e respostas impulsivas. Estas alterações impactam até mesmo nas tarefas mais simples do dia-a-dia”, explicam a psicóloga Taiane Baltezan Corrêa, 26, e a fisioterapeuta e psicomotricista Gabriele Klüsener Brasil, 36.

 

 

Os 5 sintomas mais comuns
Segundo as especialistas, o TDAH pode trazer prejuízos até a idade adulta. Por isso, quanto antes os sinais forem identificados, mais assertivo é o tratamento. Normalmente, as pessoas que convivem com o transtorno apresentam os seguintes sintomas:

 

1- Inquietude, dificuldade em prestar atenção e pode ser facilmente distraído por estímulos externos;

 

2- Tem dificuldades em seguir instruções ou manter a concentração durante muito tempo em um assunto específico;

 

3 - Levanta-se da cadeira na sala de aula ou em outros locais onde é esperado que se permaneça sentado;

 

4- Pode ter dificuldade em esperar a sua vez e, assim, interrompe os outros;

 

5- Com frequência comete erros por falta de atenção no que está fazendo.

 

 

Tratamento
É indicada uma abordagem multidisciplinar, associada ou não ao uso de medicamentos. As profissionais destacam que intervenções psicoeducativas e psicoterapêuticas também são fundamentais, especialmente em crianças e adolescentes. Isso envolve a educação e a aprendizagem de pais, professores e pacientes acerca do transtorno.

 

“A psicologia aliada à psicomotricidade trabalha questões comportamentais e motoras, dando assim, uma assistência precisa e completa para o paciente. Diante de uma avaliação minuciosa, traçamos um plano de intervenção personalizado, com objetivos bem definidos, e buscamos trazer de volta a qualidade de vida daquele paciente”, afirmam as profissionais.






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