Os sete pecados capitais foram estabelecidos lá no século IV, mas, ao contrário do que pode parecer, são até hoje muito atuais. Eles representam um conjunto de vícios populares e que fazem parte da rotina de todos nós – afinal, quem nunca se identificou com pelo menos um item da lista?

Ana Carolina Oliveira dos Santos, 16, estudante do Ensino Médio e rainha da Sociedade Rio Branco, não escondeu a verdade e contou para Linda quais são os pecados que, de vez em quando, aparecem no seu dia a dia.

Preguiça:
“Ah, a preguiça! Sinceramente, esse deve ser o meu maior pecado e o mais difícil de controlar e vencer. Preguicinha no final de semana, vontade de ficar na cama e até de descumprir um compromisso. Acredito que ele se torna um problema quando gera a procrastinação e acaba atrapalhando a vida no trabalho, nos estudos e até mesmo nas nossas relações sociais.”

Luxúria:
“Esse pecado tem feito com que o amor esfrie e com que as relações se tornem cada vez mais vazias, pelo fato de que as pessoas só pensam em si mesmas e em satisfazer os seus desejos, esquecendo o verdadeiro significado do amor e do porquê merecemos ser amados.”

Avareza:
“Enxergo a avareza como o contrário da caridade, das boas ações. Claro que o controle e a responsabilidade com os bens e o dinheiro é uma forma de segurança, mas ajudar o próximo, doar e aproveitar a vida e o melhor que ela tem a nos oferecer é também muito importante. Afinal, não levamos nada daqui. A avareza nos cega para beleza da generosidade, nos prendendo a um ciclo de ganância.”

Inveja:
“Quem nunca, né? Mesmo que despretensiosamente e não por maldade, mas todo mundo já sentiu a popular ‘inveja boa’, afinal, a grama do vizinho é sempre mais verde. Almejar ter o que o outro alcançou não é ruim, desde que isso seja em forma de admiração e não venha carregado de energias ruins emanadas para a vida da outra pessoa.”

Gula:
“Acho que esse é o pecado mais cometido de todos. É muito difícil resistir àquele docinho, mesmo que não estejamos com vontade, só por gula mesmo. Penso que devemos estar atentos à saúde em primeiro lugar, mas um exagero de vez em quando não faz mal a ninguém.”

Ira:
“Sentir raiva é normal e posso listar aqui vários motivos que nos levam a isso, mas acredito que a ira é o cultivo desse sentimento, trazendo outros piores, como o desejo de vingança e o rancor.”

Soberba:
“Arrisco a dizer que esse é o principal pecado, ou então, a raiz de todos os outros. A soberba nos impede de reconhecer nossas fraquezas, nos faz erguer um muro ao redor de nós mesmos, onde não enxergamos mais ninguém, e então, acabamos nos tornando frios e egoístas.”