Os testes de QI são eficazes e amplamente utilizados, mas não devem ser usados de forma isolada para medir a inteligência de uma pessoa.

Você já deve ter ouvido falar sobre o Quociente de Inteligência (QI) em algum momento da sua vida e talvez tenha até participado de um teste desses na escola. No país, estima-se que 2 mil brasileiros são considerados superinteligentes – ou seja, pessoas com QI muito acima da média. Dentre as suas inúmeras possibilidades, a ferramenta pode ser usada para gerar benefícios, como por exemplo, ajudar crianças com dificuldade de aprendizagem.  

Taugo Costa, 74, pós-graduado e doutorando em Psicanálise, é referência neste assunto e realiza a aplicação desses testes em Cachoeira do Sul. Para ele, as avaliações são consideradas ciência cognitiva (estudo da mente) e neurociência (estudo do cérebro). No mundo todo, especialistas da área afirmam que os testes são extremamente eficazes e amplamente utilizados; contudo, o ideal é que eles não sejam usados de forma isolada para medir o potencial de uma pessoa, mas sim, como ferramentas dentro de um contexto mais amplo. 

QI e autoestima 

Segundo o psicanalista, na maioria dos casos de pessoas que querem descobrir o seu nível de inteligência, os resultados são recebidos como uma injeção de ânimo – especialmente para aqueles que estão se preparando para a aprovação em concursos públicos, vestibulares e outros exames profissionais.  

“Nós, seres humanos, somos curiosos por natureza. Obter o resultado de um teste de QI tem a capacidade de elevar a nossa autoestima e nos tornar mais confiantes e motivados para determinados desafios que temos de enfrentar”, explicou.  

Taugo ainda destacou que o teste que aplica em seus pacientes é resultado de mais de sete meses de estudo, dedicação e aprimoramento. “Aplico com muita responsabilidade, buscando resultados fiéis aos níveis de conhecimento e inteligência dos meus pacientes. Não tem idade para saber o seu QI. Dos oito aos 80 anos, é possível descobrir”, disse.  

O que o teste analisa?
O teste de QI avalia diversos aspectos da inteligência, como raciocínio verbal, habilidades matemáticas, memória, compreensão visual-espacial e resolução de problemas.