Pós sem complicações
Camila Hertz Flores é pós-graduada em Fisioterapia Dermatofuncional e especializada em pós-operatório de cirurgias plásticas. Ela atende em Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Vera Cruz
Como o taping pode ajudar depois da cirurgia
Realizar uma cirurgia, seja ela para fins estéticos ou de saúde, por si só, já gera uma certa tensão, não é verdade? E esse sentimento é ainda mais intensificado no dia a dia do pós-operatório – já que muitas vezes, são necessárias restrições e cuidados específicos que interferem na rotina e ainda mexem com o emocional.
Para auxiliar nesse processo e torná-lo mais tranquilo, existe um aliado importante aos tratamentos convencionais: o taping, uma técnica que diminui o inchaço da área operada e, assim, proporciona mais conforto e estabilidade no pós-operatório. Ele consiste na aplicação de bandagem elástica e hipoalergênica, gerando compressão aos tecidos no local em que foi aplicada.
A fisioterapeuta Camila Hertz Flores, 34, explica que a bandagem, colocada na cirurgia ou na sala de recuperação, precisa ser trocada no período de cinco a 10 dias, conforme avaliação conjunta entre fisioterapeuta e médico. A retirada é feita em consultório e, se necessário, a bandagem pode ser reaplicada em outras áreas do corpo. “A paciente pode tomar banho com as bandagens, só precisa ter cuidado e paciência para fazer a secagem completa, sempre com o auxílio de um secador no modo frio”, explicou.
- Diminui as dores ocasionadas pelo processo cirúrgico;
- Gera conforto e segurança ao paciente;
- Reduz e previne a formação de fibroses (tecido cicatricial em excesso produzido pelo processo de cicatrização, que necessita ser controlado);
- Diminui o tempo de pós-operatório, tornando-o mais eficiente.
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