“Na rinomodelação, os resultados são reversíveis. Caso a pessoa não queira os manter para sempre, é possível reverter, pois a substância preenchedora é completamente absorvida pelo corpo”. Júlia Mazuim dos Santos.

Corrija as imperfeições sem cirurgia 

Cada vez mais famosa entre os tipos de preenchimentos faciais, a rinomodelação é um procedimento estético que corrige imperfeições, melhorando a aparência do nariz. Dentre os motivos mais procurados, estão o nariz com a ponta caída e a giba nasal, uma saliência óssea que incomoda a maioria dos pacientes que possuem essa característica, especialmente quando se veem de perfil.  

Júlia Mazuim dos Santos, 25, cirurgiã-dentista harmonizadora facial, explica que, com este procedimento, é possível deixar o nariz mais harmônico com a face, obtendo resultados naturais e imediatos. A técnica é realizada por meio de injeções e a substância preenchedora utilizada é o ácido hialurônico.  

! A rinomodelação é contraindicada para gestantes e pessoas com doenças autoimunes. Porém, a indicação do procedimento acontece sob avaliação, pois, para cada objetivo, há um tratamento específico. 

Rinomodelação X rinoplastia 
A rinoplastia é uma cirurgia invasiva que pode alterar definitivamente o formato do nariz, enquanto a rinomodelação é um procedimento não cirúrgico, realizado em poucos minutos no consultório, sendo praticamente indolor e sem cortes. 

O pós-operatório da rinoplastia também é mais complexo. Isso porque o paciente precisará tomar os medicamentos prescritos, além de usar tampão e evitar molhar a área por 72 horas. Na rinomodelação, a pessoa pode voltar à rotina no mesmo dia, somente com algumas restrições.   

Conforme Júlia, os principais cuidados após a rinomodelação se referem basicamente aos primeiros dias, como evitar mexer no nariz, evitar o uso de óculos e dormir em posições que possam pressionar a área. Deve-se também evitar atividades e esforços físicos intensos. “A durabilidade do procedimento irá depender de diversos fatores, como o tipo de produto utilizado, hábitos do paciente e, principalmente, a absorção do próprio organismo”, explicou.