“O mundo todo está em déficit de profissionais da área de tecnologia. Isso faz com que as empresas literalmente disputem os bons profissionais que existem no mercado”. Alcemar Pothin

Mercado disputa profissionais da tecnologia

Entre as profissões mais promissoras para os próximos anos em todo o mundo, está a área de Tecnologia da Informação (TI), ocupando um dos primeiros lugares do ranking. Pesquisas realizadas pelas associações das empresas desse setor afirmam que, somente no Brasil, mais de 400 mil vagas estão em aberto – na expectativa de serem ocupadas por profissionais qualificados. 

Alcemar Pothin, 42, graduado em Sistemas de Informação e professor de Informática no Senac, confirma o superaquecimento desse mercado e destaca os cursos técnicos como a melhor opção para quem deseja ingressar nesta área com um futuro tão promissor. 

“Sem dúvidas, o tempo de formação é um ponto forte, visto que uma graduação leva, pelo menos, quatro anos para ser concluída, e, no curso técnico, em dois anos o aluno está preparado para o mercado de trabalho. Além disso, a metodologia prática de ensino coloca o aluno em contato com a realidade encontrada na vida de um profissional de TI”, afirma.

Sem barreiras geográficas

A mão de obra nessa área é escassa e, por isso, funções que envolvem a tecnologia são tão valorizadas no mercado. Isso possibilita que o profissional lucre mais otimizando seu tempo e prestando serviço de forma remota.

“É um mercado em constante crescimento, com inúmeras possibilidades de trabalho de forma física ou a distância, o que nos leva a pleitear vagas inclusive fora do Brasil, sem mesmo precisar sair dele”, diz o professor.

Nesta área as oportunidades são bem diversificadas. É possível trabalhar tanto com montagem, manutenção e formatação de computadores e notebooks quanto com a criação de sites, programas, banco de dados e com a programação e o desenvolvimento de sistemas para web.

Palavra de profissional 

"A demanda, que já é alta, só tende a aumentar, pois as empresas, desde a mais simples até indústrias de grande porte, dependem da tecnologia para aprimorar seus processos, melhorar seu portfólio, atender exigências fiscais e governamentais, bem como se manter competitivas no mercado de trabalho. Imagine, hoje, uma empresa sobreviver sem vender no cartão ou no Pix? Pois então, a tecnologia está ali. A área de TI é dinâmica e ainda possui flexibilidade de trabalho como freelancer e home office. 

Everton dos Anjos da Silva, 39, é analista de sistemas, técnico em informática, técnico em contabilidade e empresário no ramo da tecnologia