O futuro a um passo
O que esperar da tecnologia?
Disquete, celular “tijolão”, fita cassete, listas telefônicas impressas, máquina de escrever… Bateu saudade por aí? A tecnologia é mesmo implacável e podemos provar: equipamentos considerados superavançados há pouco mais de 10 anos, hoje, são vistos como verdadeiras peças de museu!
Se pararmos para pensar, a tecnologia avança em uma velocidade impossível de mensurar. Quem imaginou que poderíamos conversar em tempo real com alguém do outro lado do mundo? E sair pelas ruas sem carregar uma carteira cheia de documentos? E que pagar por qualquer serviço seria possível apenas usando um código no celular? Também não é exagero dizer que todas essas tecnologias poderão ser, em um futuro muito breve, substituídas por outro equipamento ainda mais moderno e eficiente.
Assim, perguntamos aos leitores da Linda quais mudanças eles esperam ver nos próximos cinco anos.
"Eu acredito que carros autônomos estarão nas ruas, como prestadores de serviços de logística, e que haverá aparelhos de pulso (relógios) de uso popular para vários tipos de monitoramento de localização, saúde, acidentes. O que já existe, mas que estará, em pouco tempo, mais popularizado pela importância desses recursos”.
Juliana Jaeger Beckel, 49, empresária
"A inteligência artificial aplicada na robótica vai revolucionar o mundo! Máquinas inteligentes tornarão nossas vidas mais seguras e confortáveis. Cirurgias minimamente invasivas salvarão vidas, podendo ser realizadas pela internet e com o especialista operando a máquina em outro país (espero que pelo SUS). Também acredito que a engenharia genética, na produção de alimentos mais nutritivos e saudáveis, será aplicada na prevenção de doenças, aumentando a longevidade dos seres vivos”.
Edson Luiz Salomão, 69, médico veterinário
"A internet por satélite já existe faz tempo, mas é cara, com falhas e limitada. Acredito que evoluirá para um serviço de alta qualidade, barata e com abrangência em todo planeta. Também aposto na troca da matriz energética no mundo, principalmente na indústria automobilística, que vai evoluir mais um pouco e, depois, possivelmente enfrentará um revés. Sem falar que não haverá energia elétrica suficiente. A energia que hoje é absorvida pelo solo é de fundamental importância para o equilíbrio do planeta. Dessa forma, acredito que as placas solares ficarão responsáveis pelo consumo residencial, quando instaladas nas dependências da unidade consumidora”.
Jose Alberto Aued, 68, engenheiro e produtor rural
"Tenho convicção de que, em um futuro bem próximo, os softwares e aplicativos passarão a substituir profissionais de várias áreas de trabalho. As redes de ensino, que hoje proíbem o uso de celulares em sala de aula, ainda não perceberam que deveriam estar incentivando o uso destes aparelhos como ferramenta de estudo e de capacitação dos alunos. Assim, ao estarem formados e prontos para o ingresso no mercado de trabalho, não esbarrariam na falta de conhecimento tecnológico e nem correriam o risco de estarem profissionalmente obsoletos”.
Cláudio Tatsch, 48, deputado estadual
"Os carros autônomos, que deverão representar maior segurança e menor emissão de poluentes, terão aumento substancial, principalmente nos Estados Unidos, onde a tecnologia se encontra em estágio avançado. Produtos impressos em 3D também serão populares, pois trata-se de uma tecnologia cujos custos caem a cada ano, enquanto as possibilidades de uso só aumentam.
Metade do tráfego de internet será proveniente de dispositivos automatizados. O número de itens que estão conectados dentro das residências será cada vez maior. TVs, geladeiras e micro-ondas poderão estar conectados à internet, sendo controlados pelo seu celular.
E, por fim, smartphones poderão ser implantados no corpo. Teremos a realidade dos humanos biônicos. Será possível utilizar próteses inteligentes ou microchips, capazes de enviar e receber informações relevantes sobre a saúde da pessoa”.
Zarur Mariano, 55, advogado
"Podemos esperar que muitas inovações surjam em áreas como inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, entre outras. Para ajudar a nos preparar para essas mudanças, a tecnologia estará mais avançada, com o uso de chatbots (programas de computador que tentam simular um ser humano na conversação com as pessoas) e assistentes virtuais.
Também um aumento no número de dispositivos conectados, incluindo carros, eletrodomésticos e equipamentos industriais. Isso permitirá o uso de sensores para coletar dados em tempo real e tomar decisões mais precisas. Também, com a crescente adoção do blockchain (tecnologia que agrupa um conjunto de informações que se conectam por meio de criptografia), podemos esperar que mais setores, como finanças e logística, melhorarem a segurança e a transparência nas transações”.
Lucas Cabral Dorneles, 38, empreendedor
EDIÇÃO IMPRESSA
BUSCADOR