Sem desperdício
“Construir um mundo de regeneração ambientalmente amigável e ecologicamente sustentável depende do que cada um de nós está disposto a fazer hoje”. Marília Hollweg.
Medicamentos manipulados e a sustentabilidade
Você sabia que o Brasil é o quarto país no mundo que mais produz lixo? Segundo dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), são mais de 11 milhões de toneladas por ano. E um dos maiores problemas enfrentados é a produção e o descarte dos resíduos, que afeta praticamente todos os setores econômicos.
Em um cenário em que a preocupação com o meio ambiente tem se tornado cada vez mais um tema relevante e atual, a busca por ações conscientes vem ganhando mais espaço no mercado. É aí que entra o consumo de medicamentos manipulados, que pode contribuir (e muito!) para a sustentabilidade.
Isso porque três das suas principais vantagens estão na contramão desses dados, significando economia no bolso do consumidor e benefícios para o meio ambiente. Marília Hollweg, 63, Farmacêutica e empresária, explica cada uma delas para nós.
Personalização:
os medicamentos manipulados são prescritos conforme a necessidade do paciente e produzidos em pequena escala. Isso evita o desperdício e gera economia em energia, água, lixo e poluentes
Adequaçãoda dose:
Por serem personalizados, os manipulados são fabricados na quantidade exata do tratamento, evitando o descarte desnecessário de toneladas de medicamentos vencidos.
Manipulação:
Em outras palavras, a “junção do tratamento” permite que o médico prescreva em uma mesma fórmula a associação de todas as substâncias necessárias para o paciente, utilizando uma única embalagem. “Mas há, ainda, a possibilidade de reaproveitamento através da reciclagem, desde que sejam devidamente esterilizadas. Além disso, outra boa prática é a compra de dermocosméticos em refil”, recomenda Marília.
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