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Reportagens Edição 172 - Outubro de 2022

Pós-operatório sem complicação


“As propriedades medicinais do ozônio englobam o seu potencial cicatrizante, característica pertinente para reabilitar áreas do corpo após traumas cirúrgicos”. Evandro Costa.

Ozonioterapia previne infecções 

 

 

A ozonioterapia, técnica que aplica o ozônio como agente terapêutico para diversas doenças, é utilizada desde o século XIX e, atualmente, é uma prática aprovada em vários países. A utilização da ozonioterapia na área da saúde tem chamado a atenção de pesquisadores, pois vários estudos apresentam o ozônio como tratamento de lesões de pele, já que, além de seu poder antimicrobiano, ele estimula a formação de novos vasos na região afetada, aumentando a irrigação local, acelerando a formação de tecido de granulação e diminuindo o tempo de cicatrização, podendo ainda, ser uma forma de induzir a adaptação ao estresse oxidativo. 

 

Além de reduzir o tempo de recuperação do paciente em situações que envolvem doenças inflamatórias, infecciosas e isquêmicas, a ozonioterapia também é recomendada para o pós-operatório, especialmente em casos de lipoaspiração, abdominoplastia e mamoplastia redutora e de aumento. Isso porque o tratamento tem grande potencial cicatrizante, agindo como um forte aliado para acelerar o processo, devolvendo o paciente mais rápido as suas atividades diárias.  

 

Segundo o fisioterapeuta, acupunturista e ozonioterapeuta Evandro Costa, 51, que tem 12 anos de profissão, outros casos também podem ser evitados com a ozonioterapia, como infecções, abertura espontânea dos pontos cirúrgicos, necrose, surgimento de manchas avermelhadas e hematomas no corpo. “O tratamento previne infecções pós-cirúrgicas devido ao seu efeito natural antibactericida e de estimulação do sistema imunológico. Nesse sentido, a ozonioterapia não só é recomendada por sua segurança e eficácia, mas, também, por sua mínima taxa de efeitos colaterais e contraindicações”, afirma. 

 

 

Entenda as três fases da cicatrização: 

Fase 1 - Inflamatória: pode haver edema, vermelhidão e dor. É quando o sistema de coagulação sanguínea é ativado. 

 

Fase 2 - Proliferativa: é quando ocorre a proliferação dos fibroblastos, que farão uma fibroplasia, fechando efetivamente a ferida e formando a cicatriz em si. 

 

Fase 3 - De reparo: é a mais longa de todas, quando o tecido cicatricial vai se remodelando, realinhando suas fibras e tornando a cicatriz mais clara e discreta. 

 

 

Principais benefícios no tratamento de feridas:  

- Reduz a carga microbiana; 

- Promove a limpeza local; 

- Aumenta a formação de vasos sanguíneos; 

- Modula a resposta inflamatória e imunológica; 

- Estimula a formação de matriz extracelular. 






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