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Reportagens EDIÇÃO 14 - JUNHO 2008

Bem-vindo à mesa


Bebês precisam passar por um bom período de desmame para terem bons hábitos alimentares

 

Como conduzir a alimentação do bebê? O que a criança deve comer? Quando? Como ensinar a ter hábitos saudáveis? Pelo menos nos primeiros meses, não há segredo. Inúmeras pesquisas confirmam que o melhor alimento para o bebê é o leite materno. As dúvidas aparecem mesmo quando chega a hora dos pais começarem a introduzir os alimentos em seu cardápio. De acordo com a recém-formada nutricionista Gabriela Só Köhler, 22 anos, após os seis meses o leite materno já não garante mais todos os nutrientes que a criança necessita e ela vai precisar de alimentos mais nutritivos para crescer. “A refeição poderá ser elaborada pelos mesmos alimentos presentes nas refeições da família, porém a consistência deve ser adaptada às condições da criança”, observa.




 

Gabriela: somente após completar um ano a criança pode se sentar à mesa para fazer a mesma refeição do restante da família

 


Se a criança tiver um período tranqüilo de desmame, poderá criar bons hábitos alimentares, como o de apreciar verduras, frutas e legumes. “É importante, também, respeitar a vontade do bebê. Não há necessidade de obrigá-los a comer”, explica a nutricionista. Caso a criança ainda siga mamando no peito é aconselhado três refeições por dia, oferecendo o leite materno como lanche entre as principais. Caso não mame mais é aconselhado fazer cinco refeições diárias.
Não há restrição quanto aos alimentos que devem ser oferecidos, com exceção da clara do ovo e do mel, recomendados somente após os 10 meses. Alimentos de cores verde-escura, amarela-alaranjada, carnes, feijões e água filtrada ou fervida são essenciais no cardápio. Somente sopas e comidas ralas não fornecem energia suficiente para a criança. Os alimentos devem ser oferecidos em pedaços pequenos e separadamente, para que a criança conheça cada um e também aprenda a mastigar e engolir. “A partir de um ano a maioria das crianças já está apta para fazer a mesma  refeição da família. É importante elas terem seu próprio prato e talher e um ambiente calmo e tranqüilo para alimentarem-se”, ressalta Gabriela.



 

FIQUE DE OLHO



Comendo como gente grande


. Procure desde cedo associar a hora da alimentação a um momento tranqüilo e gostoso da família. Deixe para discutir os problemas do dia-a-dia depois das refeições.


. Criança aprende pelo exemplo. Se ela não vir você comendo verduras e legumes, dificilmente será uma grande apreciadora desses alimentos.


. Não dê balas, pirulitos ou bolachas antes das refeições. Esta é a melhor forma de seu filho, abastecido de calorias, começar a rejeitar a alimentação.


. Respeite as preferências de seu filho. Se ele detesta abacate, mas gosta de banana, tudo bem. Faça a troca sem nenhuma dor na consciência. Não há motivo para você forçá-lo a comer aquilo que ele não aceita de jeito nenhum.


. As refeições, mesmo os lanches da manhã e da tarde, devem ter
horários definidos.


. Controle os líquidos durante as refeições desde pequeno, para que ele não troque o suco pela comida. Refrigerantes podem ser dados, mas de forma limitada (nos fins de semana, por exemplo).


. Não tem criança que não seja louca por batata frita. Esse tipo de alimento não deve ser proibido. A criança pode criar sentimento de supervalorização com alimentos que são negados. Mas vá com calma. Dê só nos fins de semana, por exemplo, da mesma maneira que deve ser feito com refrigerantes.


. No lugar de doces, habitue seu filho a comer frutas na sobremesa.


. A cada refeição é necessário colocar de três a quatro alimentos à mesa. Mais do que isso, pode-se confundir o paladar do bebê. Sempre que der, varie os ingredientes e faça combinações diferentes. Assim, aos poucos, seu filho vai se acostumando com diversos sabores. Porém, quando introduzir alimentos novos, que seja um a um. Caso haja alguma alergia ou intolerância, fica mais fácil identificar qual alimento provocou o problema.






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