Luisa Amim na Austrália
Luisa Amim estudou no Colégio Marista Roque e depois se mudou para Porto Alegre para cursar Direito pela Fundação Superior do Ministério Público (FMP)
Ela encontrou na espiritualidade maneiras de se reconstruir após a perda dos pais
Linda, estudiosa, carismática e muito querida por todos. Essa é a Luisa Amim. Em abril de 2012, ela foi eleita pelos leitores da nossa revista como a mais bonita da cidade. Desde 2016 morando na Austrália, ela buscou na espiritualidade forças e equilíbrio para seguir sua vida depois do trágico acidente de carro que resultou na perda de seus pais.
Em 2009, Luís Antônio Trindade Amin e Lísia Almeida Amin não resistiram a uma colisão em Pantano Grande. Eles tinham apenas 48 e 40 anos, respectivamente, e eram muito conhecidos e queridos em Cachoeira. Foi nesse momento que Luisa e os irmãos, Guilherme e Rafael, viram-se diante da experiência mais dolorosa de suas vidas.
Quem olha para Luisa hoje enxerga uma mulher determinada e de coração aberto, reconhecendo que “ninguém recebe um fardo maior do que pode carregar”. Esta é uma rara história de fé e superação. De quem deu a volta por cima sem nunca perder a esperança na vida. Na época com 17 anos e hoje com 29, ela é motivo de inspiração e sinônimo de coragem!
Luisa mora sozinha em Avalon, uma praia da Austrália. O processo de se redescobrir começou a acontecer há poucos anos. “Foi quando mergulhei de fato na espiritualidade. Livros, ioga, terapias, retiros, meditação, conversas com amigos, além da conexão com a natureza, fizeram e fazem parte diariamente deste meu processo”, revela.
Propósito
Falar da Luisa é falar de paixão pela vida. Com a amiga Júlia Vaz, também cachoeirense, ela é proprietária da empresa Suunearth, focada em ferramentas e produtos naturais que ajudam no processo de evolução e autoconhecimento. Além disso, ela lidera uma equipe de aproximadamente 40 pessoas em um pub, atuando nas etapas de contratação e desenvolvimento.
Durante muito tempo, Luisa não notou a força que existia em si. “O momento mais marcante pra mim foi quando finalmente reconheci e aceitei que precisava de ajuda com minha saúde mental. Para alguém que já tomou tantas decisões, o ato de maior coragem estava justamente em me colocar em uma posição de vulnerabilidade”, conta.
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