Ana dedicou a sua vida aos filmes

Empresária investe na Sétima Arte

Poucas cidades do tamanho de Cachoeira do Sul contam com um cinema como o Cine Via Sete, porém, hoje, com a pandemia, a luta para manter as salas abertas é constante. A empresária Ana Paula Pereira, 40, mudou-se há 15 anos e trabalha há 17 anos no ramo cinematográfico, viu muito potencial na cidade e fez uma vida nova aqui, levando lazer e cultura para a população. A Linda conversou com ela para decifrar quem é essa mulher que mantém as telonas funcionando. Vamos conhecê-la? 

Jogo rápido

Paixão: minha família

Não vivo sem: meus filhos

Ainda quer: abrir mais salas de cinema

Medo: perder pessoas que amo

O maior mico: cair na sala de cinema lotada

Defeito: teimosia

Saudade: da vida pré-pandemia

Quem é a Ana?

“É uma pessoa de vida simples e agitada. Teimosa e que não costuma desistir de seus objetivos, que teve a missão de trazer novamente para Cachoeira a magia do cinema e ser a primeira a se instalar no shopping da cidade, na época, em obras ainda”.

Por que quis trabalhar com cinema?

“Em 2004, em Bagé, não havia cinema há anos e assim surgiu a ideia. Contratamos uma empresa para fazer um estudo de viabilidade de uma nova sala de cinema na cidade, o estudo foi favorável e deu origem ao Cine Via Sete”.

 E o que te trouxe para Cachoeira? 

“Vim para Cachoeira a convite do Sr. Orlando Tischler, que esteve em Bagé visitando o Cine Via Sete e o convidando a instalar uma filial em seu shopping, aqui na cidade”.

Quais os filmes que mais gostou de trazer?

 “Todos os filmes são especiais, pois cada gênero exibido atende às preferências de pessoas diferentes. Gosto muito das animações, que trazem a alegria das crianças para dentro do nosso cinema”.’

Alguma história marcante que ocorreu no Cine?

‘’Nestes 15 anos são muitas histórias e muitas experiências boas e outras não tão boas. Já tivemos pedido de casamento em nossa telona, homenagens em diversas datas, histórias de cachoeirenses como protagonistas e também como diretores, pessoas que, pela primeira vez, encontram-se com a magia do cinema e essas são as minhas histórias preferidas. Um cinema não seria completo se não construísse uma história a cada dia”.