“Inshalá”
Muriel, desde 2019, é integrante do quadro de bailarinas da casa de chá Khan el Khalili, em São Paulo
Dança do ventre além da arte
Não tem quem não pare para admirar uma mulher que manda bem na dança no ventre. Apesar de ser mais comum entre os árabes, essa dança faz sucesso no Brasil e, lógico, na nossa cidade também. Em Cachoeira do Sul, uma pessoa em especial tem chamado nossa atenção. Ela é Muriel Mença, 28, engenheira civil e dançarina há 21 anos. “A dança do ventre tem o poder de cura, de transformação, de autoaceitação e empoderamento’’, conta ela, que iniciou os seus estudos em danças orientais aos 7 anos de idade. Ao longo de sua trajetória, já ministrou workshops no Brasil e no Uruguai e conquistou inúmeras premiações como bailarina e coreógrafa em festivais de dança do Rio Grande do Sul.
Mas o que tem de tão especial nessa dança? Segundo Muriel, ela é uma atividade física excelente, que ajuda na queima de calorias, aprimora a consciência corporal, desenha o corpo, ativa a circulação, massageia os órgãos internos e, claro, ajuda a combater o estresse. “Por movimentar bastante a região dos quadris, a dança do ventre aciona a pélvis, ajudando a regular o ciclo menstrual, aliviar sintomas da menopausa e auxiliar gestantes na hora do parto”, explica Muriel.
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