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Reportagens Edição 157 - Junho de 2021

CASAL CONTRA O CRIME


Daniel e Marieli se conheceram no curso de perícia.

Os bastidores da carreira de dois concursados apaixonados

 

 

Entrar em um concurso para a perícia não é fácil, por isso a Linda conversou com um casal que foi unido graças a um desses concursos.  Há 12 anos juntos, Daniel de Oliveira Gomes, 44, fotógrafo criminalístico, e Marieli Toigo da Costa Gomes, 31, técnica em perícias, falam sobre as suas carreiras. Daniel começou como repórter fotográfico, influência do pai, e se formou em Administração. Porém, foi quando prestou o concurso público para o Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) que sua vida mudou. 

 

Marieli, por sua vez, cursava Fisioterapia até que sua mãe escutou no rádio sobre a oportunidade. Mari passou como técnica, tornando-se a mais jovem concursada da turma. No curso de formação, acabaram se conhecendo melhor. Dividindo a vida pessoal e profissional, eles contam que cada regional tem uma equipe diferente,  responsável por dezenas de municípios, a qual atende qualquer morte que não seja natural. 

 

 

Mari atua na parte da perícia, descobrindo o motivo da morte ao realizar o exame de necropsia e dando respostas para as famílias. Ela também está apta para fazer exame de lesão corporal em pessoas vivas. 

 

 

Como é o processo de perícia? 

1- Criminalística vai até o local. 

2- Faz fotos do ocorrido e analisa o ambiente. 

3- Encaminha o corpo para o Posto Médico-Legal.

4- No Posto Médico-Legal, fazem uma análise de perícias, a necropsia.

 

A criminalística investiga toda a cena e analisa o ambiente e evidências para desvendar como ocorreu a morte. Nesse sentido, Daniel está apto para:

- Fotografar acidentes;

- Estar no local dos crimes

- Pilotar drones;

- Fazer representação fácil (antigo retrato falado).






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