CASAL CONTRA O CRIME
Daniel e Marieli se conheceram no curso de perícia.
Os bastidores da carreira de dois concursados apaixonados
Entrar em um concurso para a perícia não é fácil, por isso a Linda conversou com um casal que foi unido graças a um desses concursos. Há 12 anos juntos, Daniel de Oliveira Gomes, 44, fotógrafo criminalístico, e Marieli Toigo da Costa Gomes, 31, técnica em perícias, falam sobre as suas carreiras. Daniel começou como repórter fotográfico, influência do pai, e se formou em Administração. Porém, foi quando prestou o concurso público para o Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) que sua vida mudou.
Marieli, por sua vez, cursava Fisioterapia até que sua mãe escutou no rádio sobre a oportunidade. Mari passou como técnica, tornando-se a mais jovem concursada da turma. No curso de formação, acabaram se conhecendo melhor. Dividindo a vida pessoal e profissional, eles contam que cada regional tem uma equipe diferente, responsável por dezenas de municípios, a qual atende qualquer morte que não seja natural.
Mari atua na parte da perícia, descobrindo o motivo da morte ao realizar o exame de necropsia e dando respostas para as famílias. Ela também está apta para fazer exame de lesão corporal em pessoas vivas.
Como é o processo de perícia?
1- Criminalística vai até o local.
2- Faz fotos do ocorrido e analisa o ambiente.
3- Encaminha o corpo para o Posto Médico-Legal.
4- No Posto Médico-Legal, fazem uma análise de perícias, a necropsia.
A criminalística investiga toda a cena e analisa o ambiente e evidências para desvendar como ocorreu a morte. Nesse sentido, Daniel está apto para:
- Fotografar acidentes;
- Estar no local dos crimes
- Pilotar drones;
- Fazer representação fácil (antigo retrato falado).
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