Dando um giro de 360°
Paula descobriu uma nova profissão.
Profissionais inusitados e criativos
Quem tem boca vai a Roma e quem tem criatividade e é proativo não fica nunca na mão. Todo dia surgem novas profissões no mercado e com a pandemia várias pessoas se redescobriram e deram o xeque-mate! Viram novas necessidades e profissionalizaram estes serviços.
Disfarçando cicatrizes
Apesar de já saber que tinha uma vocação muito forte para a área da estética, precisou uma mudança no mundo para a empresária Paula Goulart, 46 anos, realizar seu sonho. Dentro do ramo, ela sabia que tinha muitas profissionais, porém, em um seguimento específico, ainda tinham oportunidades. Foi aí que decidiu se especializar em cobertura de cicatrizes e manchas no corpo.
“Disfarçar uma cicatriz que incomoda a pessoa é uma injeção de ânimo para autoestima. Já tive casos de ter que ‘maquiar’ uma marca bem forte de queimadura e a cliente sair super realizada”. Paula utiliza técnicas como a colorimetria, que ao contrário da tatuagem, não tem o risco de sangrar.
Paixão por jogos virou profissão
Amor pelos games virou job.
Apaixonado por jogos desde criança, Henrique Dalpian dos Santos, 23 anos, atua como narrador de jogos eletrônicos há quase dois anos. Em 2012, começou a jogar por diversão e logo percebeu que ali tinha um mercado em ascensão. Ao contrário da grande maioria das profissões, sua carreira foi decolando com a pandemia. Pessoas que gostam de jogos só poderiam jogar através da internet, e com isso cresceu muito a comunidade de jogadores. ‘’Neymar, por exemplo, começou a postar sobre e isso fez o cenário disparar’’, conta Henrique. Atualmente ele é narrador de jogos de tiro, principalmente Rainbow Six: Siege e Valorant.
Personal care
Márcia conta que os sonhos alheios são a sua prioridade.
Se reinventar e ter ideias não foi difícil para Márcia Helena Wolski, 55 anos, agente de turismo. Atualmente ela mora em Porto Alegre e devido a pandemia viu que precisava ampliar o seu propósito de ajudar as pessoas a realizarem sonhos. Com a diminuição dos pacotes de viagens, ela viu a oportunidade de trabalho através de uma nova prestação de serviço: acompanhar pessoas que precisam fazer cirurgia na capital e não têm quem as acompanhe.
Tudo aconteceu quando foi receber e acompanhar uma amiga cachoeirense para um procedimento cirúrgico em fevereiro deste ano. A paciente agradeceu ao seu cuidado e com isso surgiu a ideia. Enquanto Márcia a trazia para Cachoeira, refletiram sobre como profissionalizar algo que ela fazia bem.
Dependendo do contrato, a personal reserva hotel, busca em casa, leva até a cirurgia, mesmo se for em outra cidade, e dá todo o apoio para a pessoa e seus familiares, sendo basicamente uma amiga com experiência. ‘’Fiz do limão uma limonada. Tem que ter uma visão positiva, pensar que tudo vai passar’’, diz a empreendedora, que tem planos de expandir.
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