Te cuida, mulher!
Leisa Gaspary, médica mastologista: “Quanto mais cedo a doença for descoberta, maiores são as chances de cura”
A mamografia pode salvar vidas
Com a pandemia, muitas mulheres deixaram de fazer exames básicos de saúde. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram realizadas um milhão de mamografias a menos em 2020. Estima-se que mais de 50 mil pessoas deixaram de ser diagnosticadas neste período.
O fato é que as mulheres não devem descuidar da saúde, de modo a prevenir e facilitar o diagnóstico precoce do câncer de mama, o mais frequente nas mulheres após o câncer de pele não-melanoma. A médica LEISA MARIA BEHR GASPARY, 47, especializada em mastologia e em ginecologia e obstetrícia, com 23 anos de formação, esclarece suas dúvidas!
ATENÇÃO REDOBRADA
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda o exame de mamografia a partir dos 40 anos de idade anualmente.
Pacientes com histórico familiar de câncer de mama devem realizar a mamografia com 10 anos de antecedência do parente de primeiro grau acometido pela doença.
A incidência do câncer de mama está relacionada a fatores genéticos, socioeconômicos, menstruação precoce, menopausa tardia, tabagismo, entre outros.
MAMOGRAFIA ou ULTRASSONOGRAFIA?
A mamografia é o exame padrão-ouro na detecção precoce do câncer de mama, aumentando as chances de cura e cirurgias conservadoras – quanto menor o tamanho do tumor, maior o índice de cura.
A ultrassonografia também é importante para a mastologia. Pacientes jovens devem realizar o exame e outras pacientes precisam complementar a mamografia com a ultrassonografia mamária – no caso de mama com predomínio do tecido fibroglandular (mama densa).
EDIÇÃO IMPRESSA
BUSCADOR