Ideias para organizar o seu próprio happy hour
Fátima Rodrigues: “A palavra-chave para um happy hour é descontração”
Seja um jantar, happy hour ou até aquela “junção” para receber os amigos em casa, sempre surge alguma dúvida de como planejar e organizar esse momento: O que servir no cardápio? Que tipo de bebida escolher? O que vai ter de música? Na área interna ou externa? Se você está em busca de ideias, a LINDA convidou três leitoras para compartilharem como preparam suas festas em casa. Anote aí!
Nada melhor do que um happy hour para encerrar o dia, seja para comemorar, esquecer os problemas ou somente aproveitar bons momentos junto com os amigos. Com esse pensamento, a empresária Fátima Gilvandra Rodrigues, 47, organiza suas festas em casa.
“Como este é o tipo de encontro entre amigos, não exige grandes preparações, pois é um evento informal e ele se molda a qualquer espaço da casa – sala, cozinha, ambiente da churrasqueira e piscina”, conta ela, que realiza um checklist para auxiliar na organização e caprichar na criatividade. Geralmente são servidos espumante brut (o preferido do público no verão), vinho tinto, cerveja ou então cada um leva a sua bebida.
A playlist varia conforme o grupo de amigos, selecionada pela anfitriã ou pelos convidados, indo do pop rock à eletrônica e sertanejo universitário, ou ainda música ao vivo.
Festa à noite ao redor da piscina
Mini sanduíches de presunto e queijo
Brigadeiro de colher
Canapés
“A dica é tornar o ambiente mais leve e divertido”. Fran Dias
Ernani Marques
FINGER FOOD
Tendência nos EUA, a moda de “comer com as mãos” (sem uso de pratos ou talheres, por exemplo) já dominou as festas brasileiras. Na residência de Francieli Gai Dias, 41, profissional de educação física e empresária, esse é um recurso infalível que combina com petiscos, como cubos de pernil, queijos e frutas, um espaço aconchegante e um bom vinho.
Para compor o cardápio, espetinho, mini xis e risoto de filé com amêndoas. “Procuro optar por um cardápio que agrade a todos. Mas o principal de tudo é uma boa conversa para desestressar e dar muitas risadas. Com certeza, essa é a melhor terapia”, fala.
“Estar com os amigos é sempre bom em qualquer lugar, mas em casa podemos ficar mais à vontade, ouvir a música que queremos, beber um pouco mais (risos) e falar e dar risadas mais altas. Não desmerecendo os ambientes em Cachoeira, mas acabam sendo sempre os mesmos, então esse também é um dos motivos para receber os amigos em casa”, diz Fran, que indica os clássicos do rock para embalar a festa.
Gabriele Rohde: “O importante é sair da rotina e ter momentos para relaxar e se divertir com os amigos”
Fotos Bernardo Silveira
RÚSTICO E MODERNO
A mistura de elementos rústicos e modernos está em alta. Essa é a aposta da advogada Gabriele Freitag Rohde Almeida, 40, na decoração de sua festa de aniversário e coquetel, com trabalho de Liziane Larrondo. O primeiro evento (fotos 1 e 2) traz no menu mesa de pães, pratos quentes, sushi e parrilla. No segundo (foto 3) – das catalogadas do Broto –, cachorro-quente e docinhos, cardápio direcionado ao público jovem. “Os pratos que fazem maior sucesso são as mesas de queijos e pães, sushi e churrasco, quando os casais participam. De bebida, espumante, vinho e cerveja”, conta.
Em se tratando de happy hour, as vantagens de se fazer em casa, conforme Gabriele, são a privacidade e a flexibilidade desde a escolha dos pratos e bebidas aos horários e à quantidade de convidados: “Ficamos mais à vontade, podemos fazer diferentes opções de encontros. As comidas e bebidas são escolhidas pelo anfitrião ou em conjunto, depende do tipo da festa... se for só um encontro informal, todos decidem”, fala.
A mesma regra se aplica na seleção da música: “Se for festa íntima, algum convidado se encarrega do som. Vale todos os gêneros musicais. O que não pode faltar é diversão, alegria e descontração”, diz.