Baixa o som!
Escutar som alto demais sempre pode causar perda autidiva
Vera Pizzio: “Atenção e prevenção são essenciais para evitar a perda auditiva”
O risco de desenvolver perda auditiva induzida por ruído (Pair) está presente tanto no trabalho, com o ruído de fábricas e equipamentos, quanto no lazer, ouvindo música em volume alto com fones de ouvido ou em festas noturnas e shows. O risco se agrava quanto mais intenso for o som e quanto maior o tempo de exposição, destaca a fonoaudióloga VERA PIZZIO, 46, especialista em audiologia, com 19 anos de formação. Sócia-proprietária e diretora de audiologia da EscuteBem Aparelhos Auditivos, Vera alerta sobre os riscos do som alto à saúde auditiva.
PERDA AUDITIVA
O som alto ocasiona perda auditiva com a exposição sem proteção a níveis elevados de pressão sonora por um determinado tempo diariamente. Conforme Vera, “a perda auditiva deve-se à morte de células ciliadas, localizadas no ouvido interno. Elas são destruídas pela intensidade de energia sonora que chega constantemente no ouvido interno”. Essas células não são substituídas, caracterizando uma perda lenta e progressiva, acomete primeiramente as frequências agudas (os sons finos que ouvimos) e geralmente afeta os dois ouvidos.
Em caso de suspeita de alteração na audição, o paciente deve consultar o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo para o correto diagnóstico. !
SINTOMAS
Uma série de sinais pode dar indícios da existência de uma perda auditiva causada pelo som alto
* Os sons distantes ficam difíceis de ouvir
* Dificuldade de localizar a direção do som
* Não ouvir som do toque do telefone ou campainha
* Não entender quando falam nas suas costas
* Não entender o que escuta em ambientes com barulho
* Sons como da chuva, do vento e o canto dos pássaros não são ouvidos
TRANSTORNOS
Além da perda auditiva, o ruído pode ocasionar zumbido e tonturas, entre outros problemas
* Transtornos da comunicação
* Alterações do sono
* Transtornos neurológicos
* Transtornos vestibulares
* Transtornos digestivos
* Transtornos comportamentais
* Transtornos cardiovasculares
* Transtornos hormonais
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