Você ESCUTA BEM?
Reabilitação auditiva proporciona aos pacientes melhor desempenho de suas funções
Com o avanço da idade ocorrem alterações degenerativas, entre elas a deficiência auditiva. O problema é maior na terceira idade – segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço dos idosos com mais de 65 anos sofre do problema, além de metade daqueles com mais de 75 anos. Mas a incidência da perda auditiva tem aumentado entre o público jovem. De 170 jovens de 11 a 17 anos, 54,7% apresentam a sensação de zumbido associada à perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras. É o que aponta a pesquisa realizada pela Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (Apidiz).
Contudo, o desenvolvimento das tecnologias dos aparelhos auditivos pode reverter esse quadro. “As adaptações são instantâneas. No mesmo dia o paciente sai do centro auditivo ou consultório ouvindo perfeitamente, podendo frequentar qualquer ambiente sonoro ouvindo o mundo ao seu redor”, afirma a fonoaudióloga VERA PIZZIO, 46, sócia-proprietária e diretora de audiologia da EscuteBem Aparelhos Auditivos, com 18 anos de atuação.
“Uma série de sinais pode dar indícios da existência de uma alteração auditiva. Quando existe suspeita de alteração os profissionais responsáveis pela saúde auditiva, o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo devem ser consultados”, salienta Vera Pizzio
VOCÊ SABIA?
Pesquisas mostram que o risco de desenvolver doenças como Alzheimer, demência e depressão aumentam com a perda auditiva. O uso de aparelho auditivo, conforme Vera, reduz esses fatores de risco. “A exposição a ruídos, medicamentos, traumas e outras doenças acelera esse processo de desencadeamento do declínio auditivo”, destaca.
EXPERIÊNCIA POSITIVA
“Aos 40 anos comecei a apresentar dificuldade de ouvir ao telefone no meu trabalho. Procurei avaliação médica. Aos 44 passei a usar aparelho auditivo. Desta forma adquiri uma melhora surpreendente na minha qualidade de vida. O benefício no convívio familiar e profissional foi fantástico”.
LISONE CARLOS DE MELO, 57, professora
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