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Lifting facial reduz a flacidez e rugas no rosto proporcionando rejuvenescimento
Se você tem 40 anos ou mais e quer atenuar efetivamente as marcas propiciadas pelo envelhecimento, como flacidez da face, formação de rugas e acúmulo de gordura em regiões como pescoço e bolsas palpebrais, o lifting facial pode ser um ótimo aliado, já que o tratamento traz um efeito rejuvenescedor e duradouro. A técnica é uma das mais realizadas no Brasil, ocupando a segunda posição na preferência das mulheres no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Não é por menos, a cirurgia facial realizada no país é reconhecida internacionalmente por sua qualidade. Em Cachoeira do Sul e região, o cirurgião plástico MÁRCIO BERENHAUSER D’ELIA, 43, atua há 15 anos na área e esclarece quatro questões importantes sobre o assunto.
Segundo o cirurgião Márcio D’Elia, o objetivo do lifting facial é promover rejuvenescimento facial e palpebral. “A melhor época para a realização deste procedimento é aquela em que o paciente tem período de 14 dias de repouso em casa e de 30 a 40 dias sem exposição ao sol”, frisa
1 LIFITING FACIAL: O QUE É
De acordo com D’Elia, o lifting facial busca atenuar traços do envelhecimento com lipoaspiração dos acúmulos adiposos do pescoço e tensionamento dos músculos e pele para melhor definição dos traços perdidos pela flacidez da face, mandíbula e pescoço objetivando sempre manter harmonia e naturalidade.
Nas pálpebras, a técnica remove excessos de pele e de bolsas adiposas. Na testa, atenua rugas de expressão através da retirada de excessos musculares e eleva supercílios. “Pode-se ainda associar a procedimentos complementares com enxertos de gordura ou preenchimentos com ácido hialurônico na face e lábios para um resultado mais completo”, finaliza.
2 QUEM PODE FAZER
O risco deste procedimento é baixo em pacientes saudáveis com exames e avaliação cardiológica normais. Pacientes com doenças controladas, uma vez liberados pelo cardiologista e pela avaliação anestésica, podem também ser operados. “Fumantes não devem fazer a cirurgia sem estar de 30 a 60 dias sem fumar nenhum cigarro sob risco de problemas graves de cicatrização, como necrose de pele. Pacientes com doenças graves ou não controladas, como cardíacos, e em uso de anticoagulantes não devem ser operados”, enfatiza. Contudo, todo paciente deve ser bem avaliado clinicamente com exames laboratoriais e avaliação cardiológica com eletrocardiograma e somente será submetido à cirurgia se tiver ainda expectativas realistas quanto ao objetivo e resultado, conforme destaca D’Elia.
3 A CIRURGIA
Segundo D’Elia, a cirurgia é realizada em hospital com equipamentos adequados para suporte cirúrgico e anestésico, tendo duração média de três horas. A anestesia pode ser local com sedação ou geral. A cicatriz resultada da intervenção contorna a orelha da costeleta à linha cutâneo pilosa retroauricular. A marca é discreta e pouco perceptível após alguns meses com incisão nos sulcos (dobras) naturais e técnica minuciosa de sutura.
4 O RESULTADO
O resultado final é atingido entre seis a 12 meses. A cirurgia tem duração média de 10 anos, já que o envelhecimento é progressivo, podendo necessitar de refinamentos após este período.
MAIS COLÁGENO
O colágeno, proteína produzida naturalmente pelo corpo, dá estrutura, firmeza e elasticidade à pele, mas diminui gradualmente a partir de 25 anos, causando o processo de envelhecimento e o aparecimento de linhas finas e rugas. O lifting facial, por sua vez, estimula sua produção.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
O pós-operatório cursa com bastante edema ou inchaço e equimoses (manchas roxas de sangue) nas áreas operadas por período médio de 15 dias. “Não há quase dor, entretanto, ocorre diminuição temporária da sensibilidade nas áreas descoladas ao redor da orelha, que retorna ao seu estado normal após algumas semanas”, ressalta.
O cirurgião salienta que o paciente, inclusive, é aconselhado a não se olhar no espelho nos primeiros cinco dias devido ao inchaço. “É importante repouso, mantendo-se mais sentado ou com cabeceira elevada ao deitar, aplicando compressas frias com soro fisiológico nas áreas operadas para desinchar e higienizar”, recomenda.
FONTE: Márcio D’Elia
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