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Reportagens Edição 107 - outubro de 2016

TOP 10: as estrelas do tênis de Cachoeira


Conheça as tenistas que se destacam nas quadras

 

É só chegar às quadras de tênis da Sociedade Rio Branco para ver uma equipe de mulheres com habilidade nas raquetes. Elas são de diferentes gerações e acumulam prêmios que chegam a nível nacional. Um nome que jamais será esquecido é o da professora falecida Hermínia Simon Müller, a Nenê, considerada a precursora do esporte e a responsável pela formação de atletas em Cachoeira do Sul.




As maiores tenistas da cidade (da esquerda para a direita): Cláudia Freiberg, Luíza Dutra Amador, Juliana Lima, Paula Sanmartin e Bruna Andrade

 

 


 

BAÚ DO TÊNIS

Entre as tenistas cachoeirenses que mais se destacaram nas décadas de 40 e 50 estão Nenê Müller, Milda Tesch, Ila Wilhelm, Irene Wilhelm, Rosinha Hipp Germano, Haide Tesch e Marlit Tesch Werlang. Dos anos 60 ao final dos anos 80 brilharam nas quadras Juliana Marisa Machado Lima, Beatriz Müller Marques, Jane Leipnitz, Jane Linn, Clarisse Homrich de Franceschi, Clarisse Hollweg Dias, Luciane Port, Mirna Stroschoen Köhler,  Maria Célia Ritter e Márcia Palma. Nos anos 80 e 90 foi a vez de Patrícia Kaufmann, Ana Paula Bernardes, Manom Schmidt, Letícia Fogliatto, Fernanda Machado Lima, Paula Schuh, Laura Schuh, Juliana Germanos Scheidt, Rafaela Cabral, Luisa Lima, Julia de Barros Machado, Bruna de Barros Machado e Carolina Pereira Silveira. 
Fonte: Juliana Lima



Veja quem são os 10 maiores nomes do tênis feminino hoje

1 Juliana Lima, 65, professora, vice-campeã no Campeonato Sul-Americano da modalidade dos 13 aos 15 anos de dupla mista, campeã estadual no interior da região central do Rio Grande do Sul e campeã nas regionais por etapas, interclubes e Master RS por vários anos. Disputou o Torneio Sul-Americano de Veteranas contra Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina. Foi atleta de primeira classe.
2 Luiza Amador, 12, estudante, campeã das etapas regionais da Federação Infantil de Tênis (SCA). Participou do campeonato nacional da Copa das Confederações.
3 Gabriela Rauber, 7, estudante, campeã das etapas regionais da Federação Infantil de Tênis (SCA).
4 Luisa Rauber, 12, estudante, campeã das etapas regionais da Federação Infantil de Tênis (SCA).
5 Maria Laura Schiefelbein, 20, estudante, campeã brasileira de duplas, vice-campeã brasileira de simples, campeã da Copa Docelina, campeã da Copa Gerdau e mais recentemente campeã do Gedore Interclubes na categoria 17-23 anos.
6 Bruna Andrade, 18, estudante, campeã das etapas regionais da Federação Infantil de Tênis (SCA).
7 Paula Sanmartin, 30, empresária, campeã de torneios municipais.
8 Letícia Fogliatto, 38, bióloga, campeã de etapas municipais, regionais e estaduais. Atualmente participa do ranking masculino de tênis da SRB.
9 Cláudia Freiberg, 42, advogada, campeã da Copa Docelina e de etapas municipais e regionais.
10 Antonella Machado de Oliveira, 11, estudante, quarto lugar na Federação Infantil de Tênis (SCA).

Fonte: Juliana Lima





 

 

QUEM FOI NENÊ MÜLLER

A tenista e professora Nenê Müller nasceu em Carazinho em 1915 e adotou Cachoeira como sua morada, onde iniciou sua carreira nas quadras da Sociedade Rio Branco, conquistando títulos estaduais e nacionais. Na SRB, Nenê dirigiu e coordenou a Escolinha do Tênis em 1962. Formou e capacitou jovens tenistas, como o cachoeirense Nelson Aerts, campeão Pan-Americano por equipes. Ela integrou a Federação Gaúcha de Tênis e participou de campeonatos no Uruguai, na Alemanha e na França. Nenê ficou conhecida como colunista social do Jornal do Povo, também respondeu pelas relações públicas do Caiçara Piscina Tênis Clube e assessorou várias edições da Fenarroz. Em 1986, viúva de João Alfredo Müller, mudou-se para Porto Alegre, onde faleceu em 1989. Beatriz Maria Marques, filha do casal, foi também grande tenista da SRB e estudava na Escola Borges de Medeiros. Em homenagem a Nenê, uma rua foi batizada com seu nome no Bairro Morada da Volta, próximo da caixa d’água.

Fontes:
Mirian Ritzel, pesquisadora / Livro “100 anos de Concórdia” da SRB


“Acho que nasci para jogar tênis e, principalmente, para ensinar as crianças”. Nenê Müller




 

CURIOSIDADE
Na SRB, quando esta se chamava Sociedade Atiradores Concórdia, o tênis começou a ser praticado em 1920, ano em que foi construída a primeira quadra.



SAIBA MAIS


A professora Juliana Lima foi aluna de Nenê aos 12 anos de idade e tornou-se profissional aos 20, quando começou a dar aula para crianças, jovens e adultos na Escola de Tênis da Sociedade Rio Branco.




Vencedora de mais de 100 títulos, Juliana mostra mesa forrada de troféus. “Na minha vida o tênis é tudo”, diz



OS BENEFÍCIOS DO TÊNIS


Juliana Lima fala que o tênis exige diversas habilidades, entre elas: velocidade, resistência, disciplina, força e tática. Já para os adultos e especialmente para as crianças: comunicação e socialização e outros aspectos emocionais, como saber lidar com a derrota e saber ser um vitorioso. “O tênis tem caráter educativo, ensina a respeitar o adversário e a ser honesto, além de formar novos amigos e estimular o senso de responsabilidade”, afirma. “O perder também faz parte do sucesso. A derrota não diminui, nem é culpa de ninguém. A melhora só vem com o treino constante”, pensa.
O professor Cláudio Silva, 55, está há 39 anos no Rio Branco e afirma que o esporte trabalha todo o corpo em sincronia com flexibilidade, coordenação, equilíbrio e força muscular, melhorando a concentração e diminuindo o estresse, a depressão e a ansiedade. O Paulinho do Tênis, 43, que dá aulas há 27 anos, ressalta: “A prática do tênis faz bem para o corpo e para a mente. Não é tão difícil quanto alguns acham. Basta ter continuidade”. Paulinho explica que além de ensinar as técnicas e as regras do jogo, o principal papel do professor de tênis, assim como qualquer outro, é o de formar bons cidadãos.



Professores de tênis há décadas, Paulinho e Cláudio reconhecem que o esporte traz inúmeros benefícios ao praticante
 






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