30 anos e solteira? Isto não é mais um problema
Os tempos mudaram e casar cedo não é mais prioridade das mulheres
Chegar aos 30 anos assusta um pouco as mulheres. Chegar aos 30 e estar solteira? Isto já não assusta mais, é coisa lá do tempo da nossa avó. Época em que a maioria das mulheres saíam cedo da casa dos pais e iam direto para a casa dos maridos. A maior preocupação era desempenhar brilhantemente o papel de dona de casa.
Hoje os interesses são outros e as mulheres colocam a carreira profissional entre as prioridades. Para a psicóloga Gisele Trommer Martines, 50, 27 anos de profissão, muitas mulheres querem primeiro terminar seus estudos para depois casar e, quem sabe, ter filhos. Mas, segundo ela, é importante ressaltar que isto ocorre nas classes sociais em que as pessoas podem “sonhar” com a universidade. Nas classes economicamente mais pobres, para muitas meninas a única perspectiva é casar.
Josiane: “Muitos homens buscam mais diversão do que compromisso sério. Eles adoram a historinha de sexo sem amor, aí começam a rolar os desencontros.”
Casar? Só se for para somar!
JOSIANE FISCHER, 33, bibliotecária e servidora pública, está solteira. Para ela, com o tempo, as mulheres tornam-se mais exigentes na hora de firmar compromisso sério com alguém. “Hoje concorremos em iguais condições com os homens no mercado de trabalho. Vamos pra faculdade, planejamos nossa vida, temos metas, sonhos, vamos evoluindo com o tempo e nos tornamos auto-suficientes. Então desejamos um namorado com os mesmos objetivos e metas, que evolua junto com a gente”, conta.
RESPEITO – Outro fator que muda é que agora as mulheres não precisam estar casadas para serem respeitadas. “Antes só éramos alguém se estivéssemos casadas, ou seja, éramos a senhora ”fulana de tal”, adotando o sobrenome do marido. Hoje não precisamos disto, não temos a necessidade de ter um marido ao lado para sermos alguém”, diz a psicóloga.
Os tempos mudaram mesmo e é comum encontrarmos homens e mulheres que estão quase nos 30 anos ou já passaram desta idade e não querem envolvimento sério com ninguém. Segundo Gisele, isto acontece com ambos os sexos. “Como não há mais aquela exigência social de ter que casar para ter relações sexuais, por exemplo, fica mais fácil ter relacionamentos sem compromisso”, diz.
Antes só do que mal acompanhada
JULIANE MACHADO, 28, biomédica, também está solteira e acredita que com o tempo os interesses vão mudando e é preciso encontrar alguém que se identifique com os seus ideais. “Vamos amadurecendo e crescendo como pessoa e profissional. Por isto buscamos alguém que tenha os mesmos interesses”, conta.
Juliane: “Grande parte dos homens procura diversão ao invés de um relacionamento mais sério.”
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