Em nome de um sonho
Conheça as histórias de quem se aventurou para realizar o que tanto queria. E não é que deu certo!
Paixão por moda
Como jornalista, Patricia Albuquerque, 33, já tinha alcançado altos voos e como blogueira só vê o seu sucesso crescer. A cachoeirense trabalhou por muito tempo na Renner, em Porto Alegre, no desenvolvimento de coleções. “Fiz viagens de pesquisa para Nova Iorque e Paris e desenvolvi a coleção junto às fábricas pelo Brasil”, nos conta. Depois de um tempo, queria se dedicar mais à família e deixou o trabalho. Durou pouco. “No fim de 2010 meu filho nasceu e resolvi me dedicar inteiramente a ele, mas como não conseguia ficar longe da moda criei o blog nas horas vagas”, conta Patricia. O que era, no início, um hobby, logo se transformou em trabalho sério. “Meu blog chamou a atenção aqui na capital e está em pleno crescimento. Sou chamada sempre para cobrir e participar de eventos de marcas, desfiles, lançamentos e sessões de fotos”, diz. O blog, que foca na sua vida, nas viagens e na visão que tem dos eventos que participa, tem acessos do país todo e se tornou o maior canal de divulgação do seu trabalho. “Recebo muitos convites para lançar marcas aqui”, diz.
A fruta não cai longe do pé
Com uma família de músicos, Felipe Corrêa, 20, não poderia seguir outro caminho e decidiu virar cantor. No começo era um hobby, mas sua paixão pela música falou mais alto. Ele e o irmão Fabiano Corrêa, 23, se juntaram e começaram a levar a arte deles pelo estado. O sonho se tornou realidade. Eles já cantam juntos há cinco anos e são vencedores de diversos prêmios da canção gaúcha. Além de cantar, os irmãos aprenderam a tocar instrumentos como violão, gaita e guitarron sozinhos.
Aventura que deu certo
Aos 20 anos e com apenas mil reais no bolso, o barman Diego Machado de Souza, 30, juntou as malas e está há mais de 10 anos residindo em Miami Beach, nos Estados Unidos. Com a ajudinha dos céus, deu e está dando certo. Hoje ele trabalha como barman em um grande hotel SPA e faz algumas cadeiras básicas na faculdade. Ele conta que, após ter ficado cinco anos fora do Brasil, a readaptação não foi nada fácil, tanto que hoje já perdeu o costume de falar português fluentemente. “Eu acredito que as pessoas devem ir atrás dos seus sonhos, tudo é possível nessa vida. Fui para um país totalmente desconhecido, com pessoas desconhecidas, e hoje não me imagino em outro lugar”, conta Diego. Atualmente ele está legalizado, o que permite o acesso ao Brasil para visitar a família sempre quando pode.
Amor pelos bichos e pela fotografia
Há 12 anos, Fabiana Peixoto Tischler, 32, abriu sua pet shop para cuidar dos bichinhos de estimação da família. Sua dedicação foi tanta que logo a pet ficou conhecida na cidade e até hoje ela desenvolve este trabalho. Além dos bichinhos, outra paixão despertou na microempresária: o interesse pela foto. “No Natal de 2011 ganhei uma máquina semiprofissional. A partir daí, comecei a pesquisar como fazer fotos boas, usando minha família e meus bichinhos como modelos. No ano passado fiz um curso de fotografia e adorei. No início era só um hobby, mas hoje já comprei uma câmera profissional e faço books e eventos”. Para Fabiana, o trabalho como fotógrafa traz momentos inesquecíveis. “A reação das pessoas ao verem o resultado final do meu trabalho é ótimo. É lindo pegar aquele momento especial, aquele sorriso de uma pessoa que nunca sorri e por algum instante soltou aquela risada da besteira que você falou... Um abraço de família, uma criança brincando e se sujando e namorados trocando olhares e se beijando. São momentos que podem se tornar inesquecíveis em formato de fotografias”, diz Fabiana.
Realização profissional em Minas Gerais
João Morari Dornelles, 26, mora em Belo Horizonte (MG) e só vê seu sucesso profissional crescer. Ele é diretor do Instituto Eneagrama da cidade onde mora e está adorando os novos desafios. “Desenvolvo o trabalho de captação de clientes, montagem da equipe de trabalho e administração das ações realizadas pela empresa”, fala Dornelles. Segundo ele, o instituto desenvolve uma metodologia de aplicação da ferramenta Eneagrama voltada ao desenvolvimento pessoal. Antes disto, João tornou-se bacharel em Hotelaria e estudou um ano e meio para ser diplomata. Quando conheceu o Eneagrama teve certeza do que queria. “Hoje eu tenho a intenção de ‘criar raízes’ por aqui. O Instituto Eneagrama me proporciona realização profissional, além do contato com uma ferramenta de autoevolução que me auxilia nas realizações pessoais também”, diz.
Camisas com exclusividade!
Paulo Sérgio Gonçalves, 49, é pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Carazinho e recentemente abriu uma loja de camisas. “Cachoeira do Sul não tinha um espaço especializado neste segmento. Juntamente com meu filho Felix Ricardo Oliveira, 22, e minha nora Miriane Ramos, 22, decidimos então inaugurar a primeira camisaria da cidade”, fala Paulo. A ideia já vem de algum tempo, mas só no dia 1º de fevereiro deste ano o projeto tornou-se realidade. A Loja Manucci Camisaria tem fabricação própria. “Os modelos fogem um pouco do convencional e apresentam a possibilidade do cliente escolher as cores e modelos conforme o seu estilo”, diz o empresário. Além disto, a camisaria tem um horário diferenciado. “Se algum cliente não pode vir em horário de comércio, podemos agendar um atendimento exclusivo, conforme for melhor para ele”, fala Paulo.
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