LINDA perguntou a seis cachoeirenses o que marcou sua fase de criança
“Não tinha computador, Iphone, nem toda essa tecnologia atual, mas para mim não fazia diferença, era feliz por soltar pipa, subir em árvores, andar de bicicleta ou tomar um bom banho de chuva. Essa é a verdadeira essência da infância. Os joelhos ralados foram a marca e a prova de que eu realmente fui feliz quando criança”.
Cristian Bauer de Moraes, 22 anos, estudante
1997 – com sete anos
“Quando eu me reunia com minhas primas e amigas brincávamos na rua, andávamos de bicicleta, pintávamos os cabelos com papel crepom, fazendo mechas de várias cores, e depois saíamos para passear. Minha infância foi marcada por muitos momentos felizes, gostaria de poder reencontrar pessoas que fizeram parte dela para poder passar o dia brincando de novo”.
Franciele Hassler, 26 anos, administradora
1990 – com 4 anos
“Realmente foi o que me marcou e que eu tenho na lembrança: o estudo, o futebol e as brincadeiras com meus amigos da época. Gostaria de voltar àquela época porque foram tempos ótimos. Claro, um pouco difíceis, pois naquele tempo nossos pais eram muito severos com falhas. Deveríamos sempre andar na linha, se não o castigo vinha a cavalo”.
Antonio Bartz, 65 anos, comerciante
1954 – com 7 anos
“Verão era sinônimo de acampamento com barraca, fogo de chão e pescaria. Essa é a memória que tenho mais presente da infância. Eram inúmeros lugares onde nos encontrávamos com a natureza. Eu, como filha mais velha, posso dizer com certeza que tive uma infância muito feliz. Apesar de ter dificuldades econômicas, nossa família sempre foi muito unida, nunca nos faltou carinho e atenção”.
Rosangela Vivian, 47 anos, comerciante
1974 – com 9 anos
“O que mais marcou minha infância foi quando eu ganhei meu videogame Atari. Naquela época era o sonho de toda molecada. Mas também ficaram na lembrança as eternas tardes de verão, soltando pipa, com um bodoque pendurado no pescoço. Era bem diferente do mundo de hoje, que sofre com tanta violência”.
Tiago Santos, 37 anos, comerciante
1982 – com 7 anos
“É uma lembrança engraçada da minha infância. Com 6 anos me apaixonei pelo meu colega da aula. Só que eu tinha muita vergonha de falar com ele e as nossas mães eram colegas de trabalho. Em um determinado dia, resolvi declarar meu amor por ele e ao invés de dizer o que eu sentia, apenas perguntei se ele sabia que nossas mães trabalhavam juntas. Voltei correndo pro meu lugar, pois era claro que ele sabia disso. Coisas de criança mesmo”.
Vanessa Csaszar, 29 anos, empresária
1989 – com 6 anos