No dia 1º de abril é comemorado o Dia da Mentira, uma data para brincar de ser mentiroso. Entretanto, durante o ano todo, muitas inverdades são contadas e que atire a primeira pedra quem falou a verdade sempre. LINDA perguntou a cinco cachoeirenses qual a maior mentira que já contaram. E a sua, qual foi?
“Sempre que as operadoras de telemarketing ligam oferecendo os mais diversos serviços e perguntam se eu sou a Gisele, digo prontamente: não! Minto que sou secretária e que a Gisele não se encontra. Se questionam quando podem falar com ela, digo que ela não me autorizou a passar os seus horários. Elas ligam todos os dias nos horários que não posso falar, então acabo sempre dizendo que não sou eu”.
Gisele Passos, 47, professora de língua estrangeira
“Na minha adolescência, queria muito participar do time de vôlei na Sociedade Rio Branco, só que eu não era sócia do clube. Quando eu ia para os treinos, o porteiro sempre pedia a carteirinha de associado e eu dizia que tinha esquecido. Até que um dia ele se cansou e disse que precisava do meu documento ou eu não entrava. A primeira coisa que veio na cabeça foi dizer que eu era filha de um empresário renomado na cidade. Depois disso, tinha acesso liberado sempre. Mesmo depois de tanto tempo, quando me lembro dessa história dou muita risada, até porque não prejudiquei ninguém com isso”.
Rafaela Ferraz, 30, consultora de moda
“Quando eu tinha uns oito anos, na festa de aniversário da minha irmã, fui até o tanque, onde ficavam armazenadas as bebidas, porque na época não existia freezer, e troquei os rótulos das cervejas e refrigerantes. Como as garrafas eram iguais, não deu para perceber. Na hora de servir, viram que estava trocado e vieram perguntar se tinha sido eu, mas disse que não. Depois acabaram descobrindo a minha travessura. Achei que ia ficar de castigo, mas no fim todos acharam engraçada a mentira que tentei pregar”.
Carlos Dreyer, 46, relações públicas
“Um dia saí de casa para pegar um filme, mas quando estava entrando na locadora meu celular tocou. Era minha mãe. Chorando ela pediu que eu fosse correndo para casa, pois algo tinha acontecido. Eu já apavorado pedi para me falar o que houve, mas ela só disse vem logo. Quando cheguei em casa, uma amiga que eu não via há muito tempo abriu a porta e disse: surpresa. Eu fiquei muito feliz, mas como minha mãe tinha me deixado muito aflito, falei pra ela que nunca corri tanto na minha vida. Que tinha atravessado as ruas que nem um louco e que ainda por cima, quando cheguei no prédio, ao subir as escadas, caí um tombo tão feio que esfolei o joelho. Depois disso fiquei uns dias sem falar com ela. Paguei a mentira dela com outra mentira maior ainda”.
Cristianno Caetano, 22 , acadêmico de Fotografia
“Quando tinha uns 14 anos, queria ir a uma festa em um sítio. Menti para o meu pai que iria posar na casa de uma amiga e fui para a tal festa. Chegando lá, quem são as primeiras pessoas que eu vejo? Meu pai e minha mãe. Nem imaginava que eles iriam para lá. Quando me viram, tive que ficar o tempo todo ao lado deles, não pude aproveitar e, ainda por cima, não deixaram mais eu posar na casa das minhas amigas. É aquela velha história, mentira tem perna curta”.
Amélia Peres, 46, empresária